
O interior paulista virou um verdadeiro inferno neste fim de semana. E não, não é exagero — as chamas tomaram conta de várias regiões e a situação ficou feia, tão feia que a Defesa Civil não teve dúvidas: ativou o gabinete de crise estadual. Algo que, convenhamos, não acontece todo dia.
Parece que o fogo resolveu fazer uma tour pelos municípios. Segundo os relatórios iniciais — que ainda estão sendo compilados, diga-se — as ocorrências se espalharam por nada menos que 15 cidades. Quinze! A coisa foi séria.
Os bombeiros, coitados, devem ter virado noites e mais noites. O Corpo de Bombeiros confirmou que recebeu um volume absurdo de chamados relacionados a queimadas entre sexta e domingo. E olha, não era fogueirinha de acampamento não — eram incêndios de médio e grande porte, daqueles que assustam qualquer um.
O que diabos aconteceu?
Bom, aí é que está. A Defesa Civil ainda está apurando as causas exatas, mas já adiantou que as condições climáticas foram — como sempre — grandes vilãs. Baixa umidade do ar, temperaturas altas e ventos fortes. A receita perfeita para o desastre, né?
Algumas das cidades mais afetadas foram Bauru, Marília, Agudos... Na região de Bauru, especificamente, o fogo chegou a ameaçar áreas de mata nativa e até — pasmem — proximidades de zonas urbanas. Imagina o desespero de quem mora perto?
E agora, o que fazem?
Com o gabinete de crise ativado, a estratégia muda completamente. Agora todas as operações são coordenadas centralmente, com troca de informações em tempo real entre Defesa Civil, bombeiros, policiais ambientais e prefeituras. É guerra contra as chamas.
E tem mais: a população entrou na dança. A Defesa Civil emitiu alertas para que pessoas evitem qualquer tipo de queimada, por menor que seja. Porque é assim mesmo — um simples ponta de cigarro jogada na mata pode virar um inferno em questão de minutos.
Ah, e não é só o fogo imediato que preocupa. A fumaça — dense e tóxica — já está causando problemas de qualidade do ar em várias cidades. Quem tem problemas respiratórios sabe: é um suplício.
Enquanto os bombeiros não apagam todos os focos — e olha, alguns persistem teimosamente — a recomendação é clara: fiquem longe das áreas atingidas. E rezem por uma mudança no tempo, porque a previsão não é das melhores...