Tragédia em Goiás: Adolescente morre após brincadeira de 'lutinha' dar errado
Adolescente morre após brincadeira de "lutinha" em Goiás

Era pra ser só mais uma tarde qualquer. Um grupo de adolescentes se reuniu pra zoar, dar risada, fazer aquelas "lutinhas" de sempre — sabe como é, coisa de jovem. Mas o que começou como diversão terminou em tragédia. Um garoto de 16 anos, cheio de sonhos pela frente, não resistiu a um soco no peito durante a brincadeira.

Segundo testemunhas, tudo aconteceu rápido demais. Um minuto tava todo mundo rindo, no outro o adolescente caiu, passou mal. Tentaram reanimar, mas... não deu tempo. Quando a ambulância chegou, já era tarde. O coração do jovem simplesmente parou — uma coisa chamada commotio cordis, que os médicos explicam ser rara, mas letal.

Alerta que vem tarde

O caso tá deixando todo mundo de cara. Porque quem nunca brincou de empurrar, dar uns tapinhas? Mas aí você para pra pensar: quantas vezes a gente subestima o perigo? O delegado responsável pelo caso (que tá sendo tratado como morte acidental) soltou um desabafo: "É um daqueles acidentes que ninguém espera, mas que deveria servir de lição".

Na escola onde o garoto estudava, o clima é de choque. "Ele era quietinho, gente boa demais", contou uma colega, ainda sem acreditar. A diretora mandou aviso pros pais: cuidado com essas "brincadeiras de homem".

O que dizem os especialistas

  • Traumas no peito podem desregular o coração — mesmo em pessoas saudáveis
  • Adolescentes são mais vulneráveis por causa do desenvolvimento ósseo
  • Não existe "soco seguro": até golpes leves podem ser fatais em circunstâncias específicas

Enquanto isso, a família prepara o enterro. A mãe, destruída, não sai do quarto do filho. "Como explica que ele foi brincar e não voltou?", pergunta uma vizinha, enquanto arruma flores pro velório. A cidade inteira parece ter parado pra pensar: às vezes, o perigo mora onde menos esperamos.