Desaparecimento em Americana: Buscas por jovem em represa se intensificam
Buscas por jovem desaparecido em represa se intensificam

O clima em Americana (SP) está pesado. Desde que um jovem desapareceu nas águas da represa local, a cidade parece ter parado — e não é pra menos. As equipes de resgate, que já trabalhavam a todo vapor, agora redobraram os esforços. Mergulhadores, barcos, drones... Tudo que a tecnologia pode oferecer está sendo usado nessa busca desesperadora contra o tempo.

"A gente não vai descansar enquanto não encontrarmos ele", diz um dos bombeiros, com a voz rouca de cansaço. E não é só discurso: as buscas, que começaram ainda de madrugada, continuam sem trégua. Até cães farejadores foram acionados, numa tentativa de cobrir cada centímetro da área.

O que se sabe até agora

Detalhes são escassos, mas o pouco que circula entre os moradores já é suficiente para deixar todo mundo de coração na mão. O rapaz — cuja identidade ainda não foi divulgada — teria entrado na água por volta das 18h de quarta-feira. Testemunhas afirmam ter visto ele pela última vez perto da margem, mas depois... Bem, depois só o silêncio das águas.

Os familiares, é claro, estão arrasados. Num canto afastado, um grupo se abraça em silêncio — a espera, essa tortura que ninguém deveria passar, parece ter congelado o tempo pra eles. "Ele era um menino tão bom", murmura uma senhora, sem conseguir conter as lágrimas.

Operação complexa

Quem pensa que procurar alguém numa represa é fácil, está muito enganado. Além da visibilidade ruim (a água lá não é exatamente cristalina), as correntezas e a vegetação subaquática transformam a operação num verdadeiro quebra-cabeça. "Temos que ser meticulosos", explica um dos coordenadores, enquanto ajusta o equipamento de mergulho. "Um descuido e a gente pode passar direto pelo local certo."

Enquanto isso, na margem:

  • Equipes da Defesa Civil montaram um posto de apoio
  • Policiais militares controlam o acesso à área
  • Voluntários distribuem água e comida para os socorristas

O sol já está alto, e o calor — aquele típico do inverno paulista, que engana — só piora a situação. Mesmo assim, ninguém parece disposto a desistir. Nem os profissionais, muito menos a família, que insiste em manter viva a chama da esperança.

Restam perguntas sem resposta, é verdade. O que exatamente aconteceu? Como ninguém percebeu na hora? Mas no meio de tanto mistério, uma coisa é certa: Americana hoje respira apreensão, na espera — angustiada — por um desfecho.