
O que era pra ser um documento esclarecedor virou motivo de indignação. O relatório preliminar sobre a queda do avião da Air India — aquele que chocou o mundo no início do ano — está sendo esculhambado por especialistas e familiares das vítimas. E não é por pouco.
Segundo fontes próximas ao caso, o texto parece mais um rascunho mal feito do que uma investigação séria. "Parece que pegaram um estagiário pra escrever isso depois do almoço", soltou um perito em aviação que preferiu não se identificar. Cruel? Talvez. Mas o clima é esse mesmo.
O que tá pegando?
As falhas apontadas são das grandes:
- Dados técnicos incompletos — como se tivessem esquecido metade da investigação
- Análises superficiais que não explicam o que realmente aconteceu
- Falta de transparência com os familiares (que estão, digamos, nada satisfeitos)
E olha que o documento levou meses pra ficar pronto. Ou melhor, "pronto". Porque tá longe de convencer alguém.
O outro lado da história
A Air India, é claro, defende seu relatório. Dizem que é "preliminar" mesmo (como se isso fosse desculpa pra trabalho meia-boca) e prometem versões mais completas. Só que ninguém tá comprando essa conversa mole.
"Quando você perde alguém num acidente desses, quer respostas, não promessas", desabafou o irmão de uma das vítimas, em entrevista coletiva que mais parecia um desabafo coletivo.
E agora?
Enquanto isso, a pressão aumenta:
- Autoridades internacionais estão de olho no caso
- Especialistas independentes prometem fazer suas próprias análises
- As famílias ameaçam entrar na Justiça se não tiverem acesso à verdade
O que era pra acalmar só jogou gasolina no fogo. E o pior? Ninguém parece surpreso. Afinal, quando foi a última vez que um relatório desse tipo realmente esclareceu tudo?
Fica aí o questionamento — e a esperança de que a verdade (toda ela) apareça antes que vire pó de arquivo esquecido.