Imagine estar a 10 mil metros de altitude, cruzando o Atlântico, quando de repente o capitão da nave — a pessoa em quem você confia sua vida — começa a passar mal. Foi exatamente isso que aconteceu num voo da TAP Air Portugal, vindo de Lisboa, que precisou fazer um pouso de emergência no Aeroporto Internacional do Recife nesta sexta-feira (26).
Segundo relatos, o comandante começou a sentir sintomas preocupantes ainda durante o cruzeiro. A tripulação, treinada pra essas situações — graças a Deus —, acionou o protocolo de emergência médica. O Boeing 787 Dreamliner, que seguia normalmente pro Rio de Janeiro, mudou de rota feito um pássaro ferido.
Minuto a minuto da emergência
Os passageiros, é claro, entraram em estado de alerta. "A gente sentiu o avião mudar de direção bruscamente", contou um brasileiro que voltava de férias. "O pessoal da cabine manteve a calma, mas dava pra ver que era sério."
Por volta das 15h30 (horário local), o gigante de metal tocou o solo pernambucano com maestria — mesmo numa situação dessas, os pilotos reservas mostraram por que ganham salários altos. Uma equipe médica já esperava na pista, pronta pra atender o comandante.
E agora, José?
O aeroporto virou um formigueiro. Enquanto os passageiros eram orientados (alguns claramente abalados), a companhia aérea corria contra o tempo pra reorganizar a viagem. Detalhe: ninguém ficou ferido — alívio geral!
"Foi tenso, mas no final deu tudo certo", comentou uma passageira, ainda segurando a pulseirinha de identificação da emergência. "Só quero chegar em casa e abraçar meus filhos."
Especialistas em aviação explicam que esse tipo de ocorrência, embora rara, mostra a importância dos protocolos de segurança. "Os simuladores não brincam em serviço", diz um veterano com 30 anos de experiência. "Quando o treinamento funciona, até o imprevisto vira rotina."
