Era um dia como qualquer outro na praia — até que o céu decidiu dar um espetáculo inesperado. De repente, um zumbido metálico cortou o ar, crescendo até virar um rugido. Não demorou para os banhistas perceberem: um avião vinha em queda, dançando de forma desengonçada contra o azul do horizonte.
"Parecia um pássaro com asa quebrada", contou Marcos, um dos espectadores involuntários que, de toalha na mão, acabou virando repórter por acaso. O celular trepidou em suas mãos enquanto a aeronave — uma daquelas pequenas, de asa alta — beijou as ondas de forma violenta, quicou como uma pedra na água e, num movimento quase em câmera lenta, capotou.
O momento exato do desastre
Água espirrou para todos os lados. Algumas crianças começaram a chorar. Outros correram em direção ao mar, sem saber bem o que fazer. E o avião? Ficou de cabeça para baixo, as hélices paralisadas, metade submersa — uma visão surreal contra o cenário de férias.
"Achei que fosse explodir", admitiu uma turista que preferiu não se identificar, ainda tremendo. Mas, para sorte de todos (inclusive do piloto, claro), não houve fogo. Apenas o silêncio constrangedor do metal rangendo contra a areia no fundo.
E o piloto?
Eis a boa notícia: saiu caminhando. Sim, você leu certo. Depois de alguns minutos que pareceram horas, uma figura encharcada emergiu da cabine virada. "Parecia o Jack Sparrow saindo de um passeio ruim", brincou um salva-vidas, já aliviado pela ausência de vítimas.
Autoridades locais confirmaram que se tratava de um pouso de emergência — o piloto teria percebido problemas mecânicos e escolhido o mar como "pista" alternativa. Quase deu certo, diriam os mais otimistas. O que salvou foi justamente a velocidade reduzida e o ângulo da queda.
Enquanto isso, nas redes sociais, o vídeo amador já viralizava. Alguns comentários:
- "Parece cena de filme da Marvel!"
- "O cara merece um prêmio por ter filmado isso sem gritar"
- "Cadê os super-heróis quando precisamos?"
E você, o que faria se visse um avião caindo na sua frente? Correria para ajudar ou ficaria paralisado? A verdade é que ninguém sabe — até o dia em que acontece.
