Imagine o barulho ensurdecedor de uma estrutura de metal caindo do nada. Foi assim, sem aviso, que a tarde desta quarta-feira (17) virou um pesadelo no tranquilo Jardim Itapeva, em Mauá. Uma tubulação de água — daquelas enormes, de responsabilidade da Sabesp — simplesmente se soltou e desabou sobre uma casa simples, de um único andar.
Dentro estava dona Luzia de Souza, 73 anos. Aposentada, vivendo sua vida tranquila. Ela foi atingida em cheio pela estrutura que invadiu o lar dela. Vizinhos, em pânico, correram para ajudar no que podiam. O Corpo de Bombeiros foi acionado ás pressas, mas… ah, a vida às vezes é brutalmente rápida.
Ela foi levada para a UPA local, mas os ferimentos eram graves demais. Muito graves. Infelizmente, dona Luzia não resistiu e foi declarada morta no local. Que cena triste, meu Deus.
E agora, de quem é a culpa?
A Sabesp — sim, a companhia de água — já se manifestou. Eles confirmaram que a tubulação era mesmo deles. Disse que a equipe técnica foi enviada ao local para isolar a área e… bem, iniciar uma investigação sobre as causas do rompimento.
Não é a primeira vez que algo assim acontece? Dá um frio na espinha só de pensar. Uma tubulação daquela dimensão, caindo em área residencial. Alguém estava fazendo a manutenção preventiva direito? A pergunta fica no ar, ecoando na comunidade assustada.
O caso agora está sob a alçada da Polícia Civil. Vão apurar direitinho se foi falta de manutenção, um defeito imprevisível ou — quem sabe — negligência. Enquanto isso, a família de dona Luzia precisa lidar com uma perda irreparável. Uma vida levada de maneira tão abrupta e injusta.
Mauá está de luto. E a gente fica aqui pensando: quando é que a segurança pública vai virar prioridade de verdade? Não é possível que a população precise conviver com esse tipo de risco.
