Barulho insuportável em Balneário Camboriú: MP quer lei para proteger moradores e turistas
MP quer lei para frear barulho em Balneário Camboriú

Não é brincadeira. Quem mora ou já visitou Balneário Camboriú sabe: o barulho depois do pôr do sol pode ser de enlouquecer. E não são só os vizinhos reclamando — o Ministério Público de Santa Catarina já está de saco cheio.

Segundo dados que beiram o absurdo, mais de 4 mil queixas foram registradas nos últimos anos. Isso dá, no mínimo, umas 3 reclamações por dia. Imagina viver assim?

O grito por silêncio

O MP não está brincando em serviço. Eles querem uma lei específica — e urgente — para colocar um freio nessa balbúrdia toda. A proposta? Criar zonas de silêncio e impor multas pesadas para quem descumprir.

  • Bares e casas noturnas terão que investir em isolamento acústico
  • Fiscalização reforçada nos finais de semana e feriados
  • Penalidades que doem no bolso dos infratores

"Não dá mais pra fingir que não escuta", disparou um promotor que prefere não se identificar. Ele tem razão — a cidade que é cartão-postal do turismo nacional está virando um pesadelo acústico.

Turista reclama, mas volta no ano seguinte

Eis o paradoxo: muitos dos que reclamam do barulho são os mesmos que lotam as baladas até o amanhecer. Complexo, não? A prefeitura está num dilema — como equilibrar a festa que move a economia com o sossego que preserva a qualidade de vida?

Enquanto isso, nos prédios de luxo com vista para o mar, moradores gastam fortunas em janelas antirruído. "Parece que moro dentro de uma caixa de som", brinca (sem graça) um empresário que se mudou para a cidade em busca de paz.

O que você acha? Até onde vai o direito à diversão e onde começa o direito ao descanso? Uma coisa é certa: em Balneário Camboriú, o silêncio está virando artigo de luxo.