O Floripa Shopping virou palco de um verdadeiro caos na tarde desta sexta-feira. Um princípio de incêndio — que poderia ter virado tragédia — deixou lojistas e clientes com os nervos à flor da pele. E o pior? O alarme simplesmente... não tocou.
Imagine a cena: fumaça começando a tomar conta de uma das lojas, pessoas correndo desorientadas, e aquele barulho estridente que deveria alertar a todos? Silêncio total. "Foi um despropósito", disse uma vendedora que preferiu não se identificar. "A gente só soube do risco quando já estava quase tarde demais."
O que deu errado?
Segundo fontes do Corpo de Bombeiros — que chegaram rápido, diga-se —, o sistema de detecção de fumaça estava operando normalmente. Mas aí vem o pulo do gato: o alarme geral, aquele que deveria ecoar por todo o shopping, simplesmente não foi acionado automaticamente.
- Procedimentos manuais demoraram a ser ativados
- Falta de treinamento de parte da equipe
- Sistema de comunicação interna falhou
Não é a primeira vez que a segurança do shopping é questionada. Em 2023, uma inspeção já havia apontado falhas nos extintores de incêndio — problema que, segundo a administração, foi resolvido. Será?
O lado da administração
Em nota, o Floripa Shopping afirmou que "todos os protocolos foram seguidos" e que "a integridade dos clientes é prioridade". Mas convenhamos: quando o assunto é segurança, não dá para ficar no "quase".
O que mais preocupa é que estamos no meio do inverno, época em que os shoppings ficam abarrotados de gente fugindo do frio. Um incidente como esse, em horário de pico, poderia ter consequências catastróficas.
Enquanto isso, os bombeiros seguem investigando as causas exatas do incêndio — que, felizmente, foi controlado rapidamente. Mas a pergunta que não quer calar: e se não tivesse sido?
