
O cheiro de queimado tomou conta do ar em Realengo nesta quarta-feira (17). Por volta das 14h, um incêndio violento começou numa madeireira da Rua São Pedro — e, meu Deus, como o fogo se alastrou rápido! Quem passava pela região nem acreditava: labaredas altas, fumaça escura cobrindo o céu, e aquele barulho de madeira estalando que dava arrepios.
Os bombeiros chegaram rápido, mas a coisa já estava feia. "Parecia um filme de ação, só faltava o herói pulando do prédio", brincou um motoboy que ficou parado assistindo — claro, de longe, porque ninguém é louco de chegar perto daquilo. Dois hidrantes foram acionados, mas a água parecia insignificante diante do inferno que se formou.
O que se sabe até agora:
- Não houve vítimas (graças a Deus!) — os funcionários saíram a tempo
- O prejuízo material? Absurdo. Pelo menos três galpões foram consumidos
- A fumaça preta era visível até de bairros vizinhos como Bangu e Padre Miguel
E o pior? Aquele vento seco do inverno carioca não ajudou em nada — aliás, piorou tudo. As chamas pareciam ter vida própria, pulando de uma pilha de tábuas para outra como se fossem dominós em chamas. Os bombeiros, heróis do dia, trabalharam por mais de três horas para finalmente controlar o caos.
Moradores reclamaram da demora no fechamento da rua: "Tinha gente passando de carro como se nada estivesse acontecendo!", indignou-se Dona Marta, dona de uma padaria a duas quadras dali. Ela tem razão — segurança primeiro, gente!
A causa? Bom, aí já é especulação. Pode ter sido um curto-circuito (essa velha conhecida), alguém fumando onde não devia, ou quem sabe até aquela história de combustão espontânea — embora, vamos combinar, isso é coisa de filme. A perícia vai ter que se pronunciar.
Enquanto isso, Realengo fica com aquele cheiro de tragédia que demora a sair — literal e figurativamente. E os prejuízos? Calcula-se em centenas de milhares, fácil. Mas o importante é que ninguém se machucou. Madeira a gente repõe; vidas, não.