Incêndio em Guarulhos: Fumaça obriga desvio de voos e preocupa moradores
Incêndio em Guarulhos afeta voos com fumaça intensa

Não foi um dia qualquer em Guarulhos. Por volta das 9h da manhã, o céu — que deveria estar azul — virou um pesadelo cinza. Uma coluna de fumaça densa, daquelas que parecem sair de filme catastrófico, subia sem dó de uma indústria na região do Cabuçu. E o problema? Não ficou só no chão.

No ar, a confusão foi grande. A torre de controle do Aeroporto Internacional de Guarulhos precisou orientar pilotos a desviar da rota. Imagina só: você está prestes a pousar e de repente... fumaça grossa no caminho. Nada tranquilo, né?

Bombeiros em ação

Enquanto isso, no solo, os heróis de vermelho trabalhavam contra o relógio. Quatro viaturas e uns 15 bombeiros — esses caras merecem um café reforçado — lutavam para controlar as chamas que devoravam, veja só, uma fábrica de produtos químicos. Justo o pior tipo de incêndio, como me disse um morador que preferiu não se identificar.

"Parecia que o inferno tinha resolto fazer uma visitinha", brincou ele, ainda com a voz meio trêmula. Brincadeiras à parte, a situação era séria:

  • Fumaça tóxica (sim, o cheiro era horrível)
  • Trânsito caótico nas redondezas
  • Pessoas com dificuldade para respirar

E olha que curioso: segundo os bombeiros, o fogo começou num depósito de materiais inflamáveis. Coincidência ou falta de cuidado? Aí já é outra história...

E os voos?

Pra quem estava no aeroporto, foi aquela correria. A Infraero — aquela galera que cuida dos aeroportos — avisou que alguns voos poderiam atrasar. "Mas nada muito grave", disseram. Só que todo mundo sabe: quando a empresa fala "nada grave", geralmente é sinal pra se preocupar.

Os pilotos receberam alertas em tempo real. Alguns relataram que, mesmo a 3 mil pés de altitude, dava pra ver a fumaça — coisa rara, segundo um comandante experiente que prefere não ter seu nome divulgado. "Nos meus 20 anos de carreira, vi coisa parecida só duas vezes", contou.

E agora? Bom, o fogo já está controlado (ufa!), mas o cheio de queimado ainda paira no ar. E aquele ditado? "Onde há fumaça..." — pois é, nesse caso, havia mesmo um incêndio dos grandes.