
O que começou como uma terça-feira comum transformou-se em cenário de caos na zona leste de São José do Rio Preto. Por volta das 14h30, as chamas irromperam numa indústria de metais — e, meu Deus, que fogo avassalador.
Testemunhas relataram às autoridades que o incêndio começou numa área de armazenamento. Rapidamente, consumiu tudo. A fumaça, densa e escura, levantou-se como um muro visível a quilômetros de distância. Quem estava por perto nem acreditou no que viu.
Os bombeiros — heróis anônimos — chegaram em tempo recorde. Quatro viaturas, mais de dez homens. Trabalharam sob calor intenso, enfrentando labaredas que ameaçavam se espalhar. Água e espuma em quantidades industriais. A estratégia? Isolar, resfriar, evitar o pior.
Uma batalha contra o tempo
Duas horas. Foi quanto levou para dominarem completamente o fogo. Dois horas de tensão, suor e profissionalismo. O tenente dos Bombeiros, em entrevista rápida, foi direto: "Não houve vítimas, graças a Deus. Mas o prejuízo material é considerável".
A empresa atingida, especializada em fundição e transformação de metais, agora é um amontoado de estruturas retorcidas e equipamentos carbonizados. A perda é enorme — financeiramente, operacionalmente. E o que dizer dos trabalhadores?
E agora?
Ninguém se machucou. Esse, sem dúvida, é o alívio maior. Mas as consequências indiretas são duras. Funcionários olhavam à distância, faces marcadas pela incredulidade. O susto, a preocupação com o emprego, o medo do amanhã.
A Defesa Civil esteve no local e afastou riscos imediatos à população. Não há registro de intoxicação por fumaça nem danos a propriedades vizinhas. A rodovia próxima funcionou normalmente, sem interdições.
E a causa? Ah, a causa... Investigação aberta. Perícia técnica já trabalha no local. Suspeita-se de um curto-circuito, mas ninguém apressa conclusões. O fogo, sabe como é, não deixa pistas fáceis.
Um dia que terminou em cinzas. Uma lição dura sobre prevenção e resposta. Rio Preto mostra sua resiliência, mas a ferida — ainda quente — vai demorar a cicatrizar.