
Não foi um dia qualquer para dona Maria, de 72 anos. Enquanto caminhava tranquilamente pelo quintal de casa — aquela rotina matinal que ela tanto gostava —, o impensável aconteceu. Um tropeço, um grito, e então a dor aguda: uma barra de ferro, afiada como uma faca, perfurou sua perna direita.
"Parecia um pesadelo", conta a vizinha, que ouviu os gritos e correu para ajudar. "O sangue escorria rápido, e ela estava pálida como papel. Nunca vi nada parecido."
O socorro que fez a diferença
Os bombeiros chegaram em menos de 15 minutos (algo raro na região, diga-se). Com cuidado de ourives, cortaram a barra e estabilizaram dona Maria antes do transporte. "Foi cirúrgico", elogiou um médico do hospital local, que preferiu não se identificar.
Curiosamente, a barra era parte de uma antiga cerca que a família prometeu remover há meses. "Sempre deixamos pra depois...", lamenta o genéro, com voz embargada. "Agora esse 'depois' virou um pesadelo."
Lições que doem
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Enquanto isso, no quarto 304 do Hospital Regional, dona Maria surpreende a todos. "Já tô pensando na horta", diz, sorrindo entre grimaces de dor. "Mas agora vou andar devagar, que nem jabuti esperto."
O caso — que poderia ter terminado em tragédia — virou alerta na comunidade. A prefeitura anunciou campanha de prevenção a acidentes domésticos, começando... adivinhe? Pela remoção de cercas velhas.