
Não é de hoje que a infraestrutura de alguns espaços públicos no Rio Grande do Norte dá o que falar — e não é no bom sentido. Dessa vez, a bola da vez são os ginásios de Caicó, em Natal, que foram interditados pelas autoridades. E não foi por pouco: rachaduras aparentes, estruturas comprometidas e um risco iminente de acidentes graves.
Quem passa por ali nem imagina o perigo escondido atrás das paredes. "Parecia tudo normal até a vistoria", comenta um morador da região, que preferiu não se identificar. Pois é, amigo, as aparências enganam — e como!
O que deu errado?
Os problemas são tantos que fica até difícil listar:
- Vigas com fissuras que parecem mapas de metrô
- Pisos que cedem ao menor peso
- Infiltrações que transformam paredes em obras de arte abstratas
E olha que estamos falando de locais que recebem dezenas de pessoas diariamente. Imagina o susto de descobrir que aquele lugar onde você leva seu filho para jogar basquete pode desabar a qualquer momento?
E agora, José?
As autoridades garantiram que as interdições são preventivas — melhor prevenir do que remediar, não é mesmo? Enquanto isso, os frequentadores dos ginásios ficam no limbo: sem saber quando (ou se) poderão voltar a usar os espaços.
"É uma situação complicada", admite um funcionário da prefeitura, sob condição de anonimato. "Sabemos da importância desses locais para a comunidade, mas a segurança vem primeiro."
Enquanto os reparos não saem do papel — e convenhamos, com a burocracia que temos, pode demorar —, a população local fica sem opções para atividades esportivas. Mais um capítulo na longa novela da infraestrutura pública brasileira.