Imagine acordar com um estrondo que parece ter saído de um filme de ação — foi exatamente o que aconteceu com os moradores de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, na manhã deste sábado (3). Um caminhão pertencente à prefeitura, que deveria estar cuidando da cidade, virou protagonista de um cenário de caos.
O veículo, que ninguém sabe ao certo por que perdeu o controle, invadiu duas casas como se fosse um gigante de metal desgovernado. As garagens, que antes abrigavam carros e lembranças, viraram montanhas de entulho em segundos. "Parecia um terremoto", disse uma vizinha, ainda tremendo.
O que diabos aconteceu?
Segundo testemunhas — e o vídeo que está circulando mais rápido que notícia falsa no WhatsApp —, o caminhão simplesmente decidiu fazer uma curva que não estava no roteiro. Sem cerimônia, derrubou muros como se fossem de papel e esmagou tudo que viu pela frente. Os donos das casas, pasmos, só conseguiram agradecer por ninguém ter se machucado.
- Danos materiais? Incalculáveis.
- Susto dos moradores? De tirar o fôlego.
- Explicações oficiais? Até agora, só silêncio.
A Defesa Civil foi acionada, é claro, mas você já viu como essas coisas funcionam — burocracia mais lenta que fila de INSS. Enquanto isso, as famílias ficam se virando como podem, tentando salvar o que sobrou do que um dia foram suas garagens.
E agora, José?
A prefeitura, que deveria ser a primeira a se pronunciar, está mais quieta que biblioteca vazia. Será que vão assumir a responsabilidade? Indenizar as vítimas? Ou vai ser mais um daqueles casos que caem no esquecimento depois que a poeira baixa?
Uma coisa é certa: os moradores de Paulista não vão esquecer tão cedo o dia em que um caminhão oficial transformou suas vidas num pesadelo. E a gente fica aqui pensando: quando é que a cidade vai parar de ser palco de acidentes que poderiam — e deveriam — ser evitados?
