Bala Perdida Atinge Sede do União Brasil na Bahia: ACM Neto Confirma Ocorrido em Salvador
Bala perdida atinge sede do União Brasil em Salvador

Não é novidade que a violência urbana faz vítimas onde menos se espera – mas ninguém imaginava que a sede de um partido político entraria para essa triste estatística. Na noite de domingo, 31 de agosto, um projétil de arma de fogo atingiu o prédio que abriga a direção estadual do União Brasil, na Avenida Antônio Carlos Magalhães, em Salvador.

Quem confirmou o ocorrido foi ninguém menos que ACM Neto, presidente nacional da legenda. Ele usou suas redes sociais para relatar o acontecido, deixando claro que, felizmente, não houve feridos. Mas o susto, esse, ficou.

O que se sabe até agora?

Segundo as informações iniciais, tudo indica que se tratou mesmo de uma bala perdida – daquelas que saem de um conflito em algum ponto da cidade e acabam encontrando um alvo totalmente aleatório. A sorte, se é que podemos chamar assim, é que o disparo pegou apenas a estrutura do imóvel. Imagina se alguém estava trabalhando até mais tarde?

O caso foi registrado no Núcleo de Repressão a Crimes contra o Patrimônio (NRCP), o que já puxa um fio de discussão importante: até que ponto a violência indiscriminada está afetando não só as pessoas, mas também instituições e espaços que deveriam ser… bem, um pouco mais blindados, não?

E o contexto?

Salvador, como qualquer grande metrópole, tem seus pontos de tensão. Disparos ao ar, troca de tiros entre facções, conflitos na periferia – infelizmente, não é nada muito novo. O que choca aqui é o endereço. A Avenida Antônio Carlos Magalhães é uma via importante, não é qualquer beco. Ter um partido político atingido por um projétil diz muito sobre como a sensação de insegurança não escolhe vítima.

E isso levanta outra questão: será que nossos líderes estão prestando atenção? ACM Neto, como figura central do União Brasil e ex-prefeito da cidade, com certeza deve estar sentindo o baque mais de perto. Dá pra imaginar a repercussão interna disso.

Até o momento, não há suspeitos ou motivação política aparente – a Polícia Civil trabalha com a hipótese de acidente. Mas convenhamos: mesmo que acidental, a situação é grave. Um tio meu sempre dizia que "balas perdidas não existem – quem perde é sempre alguém". E dessa vez, quem quase perdeu foi a sensação de segurança de um partido inteiro.

O caso segue sob investigação. Enquanto isso, a pergunta que fica é: até quando viveremos sob esse risco?