
Um capítulo trágico na história da navegação na Bahia chegou a um veredito. A Justiça Federal condenou a União, a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba) e a empresa CL Transportes pelo naufrágio da lancha Cavalo Marinho I, ocorrido em 2021.
O acidente que chocou a Bahia
O incidente, que completa três anos em 2024, deixou um rastro de perguntas e dor. A embarcação, que fazia a rota entre Salvador e Morro de São Paulo, afundou em circunstâncias que poderiam ter sido evitadas, segundo a decisão judicial.
Responsabilidades definidas
O juiz responsável pelo caso destacou falhas graves em três frentes:
- Fiscalização inadequada por parte dos órgãos públicos
- Problemas na manutenção da embarcação pela empresa operadora
- Falta de medidas preventivas para garantir a segurança dos passageiros
Impactos da decisão
A sentença estabelece que as partes condenadas devem indenizar as vítimas e seus familiares. O valor total ainda será calculado, mas especialistas estimam que possa chegar a milhões de reais, considerando:
- Danos morais
- Perdas materiais
- Tratamentos médicos necessários
Este caso serve como alerta para a necessidade de maior rigor na fiscalização do transporte aquaviário no Brasil, especialmente em regiões turísticas como a costa baiana.