
Imagine fazer algo rotineiro — como cuidar das unhas — e acabar perdendo parte do próprio corpo. Foi exatamente o pesadelo que se tornou realidade para uma moradora de Goiânia, que agora enfrenta consequências dolorosas após uma simples ida ao salão.
Aos 34 anos, ela não imaginava que aquela tarde de autocuidado terminaria com cirurgias de emergência e um dedo mutilado. "Parece exagero, mas meu cotidiano virou um quebra-cabeça de adaptações", desabafa, mostrando a mão enfaixada.
O preço da beleza
Tudo começou com uma vermelhidão discreta. Dois dias depois, a dor insuportável e a febre alta levaram-na ao hospital. Diagnóstico: infecção bacteriana agressiva, possivelmente contraída por instrumentos não esterilizados.
- Primeira cirurgia para conter a infecção
- Segunda intervenção para amputar parte do dedo médio
- Três semanas de antibióticos intravenosos
"Abri a porta do salão achando que sairia mais bonita. Saí sem um pedaço de mim", reflete, com voz embargada. Hoje, tarefas banais — como abrir potes ou digitar — viraram desafios diários.
Alerta sanitário
Especialistas ouvidos pelo G1 destacam que casos assim, embora raros, acendem o sinal vermelho:
- Exigir autoclave (esterilização profissional) nos estabelecimentos
- Observar abertura de embalagens descartáveis na sua frente
- Desconfiar de preços muito abaixo da média
O salão envolvido preferiu não comentar o caso, mas fontes próximas afirmam que o estabelecimento está sob investigação sanitária. Enquanto isso, nossa protagonista aprende uma nova lição a cada dia: "Beleza não vale saúde. E dor nenhuma é pequena quando é sua."