
Imagine a cena: uma gincana cheia de risos, competição saudável e, de repente, um movimento inesperado que vira tudo de cabeça para baixo. Foi assim que um adolescente de 14 anos acabou no hospital com uma lesão séria no intestino — tudo por causa de uma cotovelada durante uma brincadeira que saiu do controle.
Segundo relatos, o garoto participava de uma atividade esportiva na escola quando o acidente aconteceu. Aquele momento que deveria ser de diversão virou um pesadelo. A dor foi instantânea, tão forte que ele mal conseguia ficar em pé. Os professores, assustados, agiram rápido e chamaram o SAMU.
O que exatamente aconteceu?
Detalhes são importantes aqui. O adolescente — vamos chamá-lo de Lucas para preservar sua identidade — estava em uma disputa de "cabo de guerra humano" (sim, aquela onde os times se empurram). Num movimento brusco, um colega acertou seu abdômen com o cotovelo. Parecia só mais uma pancada normal, daquelas que todo mundo já levou jogando futebol na escola, mas...
Não foi.
Horas depois, a dor não passava. Piorava, na verdade. Quando chegaram ao hospital, os médicos logo suspeitaram de algo grave. Exames confirmaram: perfuração intestinal. Uma cirurgia de emergência foi necessária para corrigir o problema.
E agora, quem responde?
A família está arrasada — e com razão. "Como algo assim pode acontecer numa atividade escolar?", questiona a mãe do adolescente, que prefere não se identificar. A escola, por sua vez, diz que tomou todas as precauções e que o incidente foi um "acidente infeliz".
Especialistas ouvidos pelo R7 lembram que atividades físicas sempre carregam riscos, mas que as instituições de ensino têm o dever de garantir a segurança dos alunos. "Gincanas são ótimas para integração, mas precisam de supervisão rigorosa", comenta um pedagogo.
Enquanto isso, Lucas se recupera — lentamente. Seu caso serve de alerta: às vezes, brincadeiras aparentemente inofensivas podem ter consequências imprevisíveis. A família avalia medidas legais, mas o mais importante agora é a recuperação do jovem.