Quem circula pela Avenida do Aeroporto em Fortaleza precisa ficar com o radar ligado — e não é só o dos carros. A partir desta sexta-feira, 22 de agosto, o trecho entre a Avenida Senador Virgílio Távora e a Rua Dona Leopoldina ganha um novo ritmo, digamos, mais tranquilo. O limite de velocidade, que antes permitia aos motoristas chegar a 60 km/h, agora foi rebaixado para 50 km/h. Uma mudança que, convenhamos, pode parecer pequena no papel, mas que no asfalto faz toda a diferença.
A decisão não veio do nada — longe disso. A Secretaria Executiva de Conservação e Serviços Públicos (Seconsp) analisou dados de fluxo, comportamento dos condutores e, claro, a história de acidentes no local. O objetivo? É claro: salvar vidas. Reduzir a gravidade dos acidentes e dar mais segurança não só para quem está dentro do carro, mas também para pedestres e ciclistas que compartilham a via.
O Que Muda na Prática?
Bom, se você é daqueles que gosta de acelerar para pegar o verde, é melhor repensar. A fiscalização eletrônica — aqueles radares que a gente até tenta decorar a localização — já está calibrada para o novo limite. Ou seja, passar ali acima de 50 km/h vai render aquele presentinho indesejado na correspondência. A prefeitura foi bem clara: a sinalização vertical, aquelas placas que a gente às vezes nem vê, já está devidamente instalada para avisar a todos.
E por que exatamente esse trecho? A Avenida do Aeroporto é um corredor vital na cidade, um acesso importantíssimo para quem vai e vem do Aeroporto Internacional Pinto Martins. Com tanto movimento — carros, ônibus, turistas, gente apressada —, criar um ambiente mais controlado era quase uma obrigação. Afinal, ninguém quer ser mais uma estatística triste no trânsito.
E a Reação dos Motoristas?
É aquela coisa: ninguém gosta de ser obrigado a diminuir a velocidade. Tem sempre aquele que acha que perdeu um segundo precioso da vida. Mas a verdade é que uma frenagem mais suave, uma velocidade um pouquinho menor, pode ser a linha entre chegar bem em casa e um susto enorme. A Prefeitura espera, claro, que a adesão seja natural e que os condutores entendam a medida como um cuidado, e não uma punição.
Fortaleza segue uma tendência nacional — quiçá mundial — de priorizar a vida em detrimento da pressa. Ruas mais seguras, velocidades mais compatíveis com o urbano. Pode ser que demore um pouco para todo mundo se acostumar, mas no fim, é para o bem de todos.
Então, já sabe: na próxima vez que for pegar a Avenida do Aeroporto, respira fundo, reduz a velocidade e curta a viagem. A pressa, como dizem, é inimiga da perfeição. E da segurança, também.
