Pois é, pessoal do Guará – e de todo o DF que se importa com um trânsito mais humano. A coisa por aqui está mudando, e pra melhor. O governo local resolveu botar a mão na massa e, dessa vez, a ação veio direto para o asfalto que a gente pisa todo saindo de casa.
Não é pouca coisa não. A novidade que está dando o que falar são as tais faixas duplas de pedestre, ou, como a gente chama no dia a dia, zebrinhas. Sabe aquela sensação de cruzar uma avenida larga correndo contra o tempo? Pois é, a ideia é que isso vire coisa do passado.
Onde a Coisa Melhorou de Verdade
Os olhos estão voltados para dois pontos estratégicos que viviam um verdadeiro caos na hora do rush:
- EQ 35/36: Aquela área vital que conecta tudo, perto do chamado 'Muralha'. Quem passa por lá sabe que era um convite ao susto.
- Área da QE 38: Um ponto de grande fluxo, onde o cidadão sempre ficava naquela dança arriscada entre os carros.
A mudança é simplesmente brilhante na sua simplicidade: duas linhas brancas, paralelas, criando um corredor seguro muito mais largo. Isso dá um tempo extra para quem está a pé – idosos, crianças, mães com carrinhos de bebê – e obriga os motoristas a prestarem mais atenção, reduzindo a velocidade naturalmente. É aquela filosofia de que o desenho da cidade pode educar o trânsito.
Não é Sobre Tinta no Chão, é Sobre Vida
O secretário de Transportes, Zeno Tolentino, soltou o verbo e foi direto ao ponto. A fala dele não foi burocrática; foi quase um desabafo de quem entende o problema na pele. Ele deixou claro que essa não é uma medida qualquer. É um investimento pesado em vida. A meta é ambiciosa e nobre: reduzir a zero as mortes no trânsito do Distrito Federal. Um objetivo ousado, mas que começa com ações concretas como essa.
E olha, faz todo o sentido. Uma faixa mais larga e bem sinalizada tira aquele duelo perigoso entre o pedestre apressado e o motorista distraído. Vira uma cooperação, cada um com seu espaço bem definido.
É claro que a iniciativa é parte de um pacote maior, um tal de Programa Vida no Trânsito. O nome já diz tudo, não é? A prioridade é clara. E se depender da atual gestão, mais cruzamentos por toda a capital federal vão ganhar esse tratamento especial. E não poderia ser diferente, afinal, segurança no trânsito é um daqueles direitos básicos que a gente só nota quando falta.
Para o cidadão do Guará, é mais do que uma demão de tinta. É um sinal de que, finalmente, quem anda a pé está sendo visto e respeitado. Afinal, todo motorista é um pedestre em algum momento do dia. A cidade é de todos.
