Parecia mais uma sexta-feira comum em Maringá, mas o destino pregou uma peça dos grandes. Por volta das 15h30, o burburinho da cidade foi interrompido por um estrondo ensurdecedor — um caminhão de grande porte, carregado até o talo com pesadíssimas bobinas de aço, simplesmente não conseguiu fazer a curva na rotatória da Avenida Colombo com a Rua Joubert de Carvalho.
O resultado? Caos puro. A carga, que eu imagino devia pesar algumas toneladas, se soltou feito um touro bravo numa loja de cristais. Uma das bobinas, numa cena quase de filme de ação, atingiu em cheio um poste de energia da Copel. A rede elétrica, claro, não aguentou o tranco.
E lá se foi a luz para um bairro inteiro. Imagina a cena: comércios paralisados no meio da tarde, semáforos apagados, e aquela frustração de quem estava no computador e perdeu tudo que não salvou. A Companhia Paranaense de Energia (Copel) foi acionada ás pressas, mas o prejuízo, meu amigo, já estava feito.
Trânsito Parado e Uma Sorte Enorme
O tráfego na região, que já não é nenhum mar de rosas, ficou completamente paralisado por horas. A Polícia Militar e o corpo de bombeiros tiveram que suar a camisa para organizar a bagunça e desviar os carros para ruas alternativas. O motorista do caminhão, pasmem, saiu ileso. Uma sorte danada, considerando a violência do impacto.
O que ninguém entende é como um negócio daqueles consegue perder o controle numa rotatória que, convenhamos, não é lá tão complicada assim. Seria excesso de velocidade? Falha mecânica? A carga estava mal acondicionada? A Polícia Civil já abriu um inquérito para investigar as causas reais do acidente — e, cá entre nós, acho que vão descobrir que foi um mix de tudo isso.
Enquanto isso, os moradores da área afetada pelo apagão tiveram que recorrer à velha guarda: velas e lanternas do celular. A Copel não deu um prazo exato para o restabelecimento, o que só aumentou a ansiedade geral. Um verdadeiro teste de paciência numa era em que ficar sem Wi-Fi é quase como ficar sem ar.
Esse incidente serve como um alerta, né? A infraestrutura das nossas cidades, por vezes, não está preparada para o volume e o tamanho dos veículos que circulam por aí. Uma bobina de aço aqui, um poste ali, e pronto: o caos está instaurado. Maringá merecia mais que isso.
