Tragédia no Oeste de SC: Cavalo assustado provoca colisão brutal e homem perde perna em acidente chocante
Acidente entre carroça e caminhão termina com amputação em SC

Era pra ser mais uma manhã tranquila no interior catarinense, mas o que começou como um dia normal se transformou num pesadelo de verdade. Por volta das 8h30 dessa quarta-feira, na SC-283, perto de Chapecó, o impensável aconteceu: um cavalo, assustado com não se sabe bem o quê, partiu em disparada e levou a carroça que puxava direto para o caminho de um caminhão que vinha no sentido contrário.

O choque foi violento – daqueles que a gente nem quer imaginar. A carroça, frágil perto da máquina pesada, simplesmente despedaçou. E o condutor, um homem de 54 anos que tentava controlar os animais, foi arremessado com uma força brutal.

A cena que se seguiu era de caos puro. Gente correndo, desespero. A perna direita do homem… bem, ficou para trás. A amputação foi instantânea, traumática – um daqueles ferimentos que mudam uma vida para sempre em questão de segundos.

Corrida contra o tempo para salvar uma vida

O Samu chegou rápido, mas o que encontraram não era fácil de digerir. Os paramédicos, profissionais durões que já viram de tudo, não esconderam a gravidade. Controlar o sangramento era prioridade absoluta. Eles fizeram o que podiam no local, um trabalho frenético sob o olhar horrorizado das testemunhas, e depois seguiram num comboio de sirenes para o Hospital Regional do Oeste.

Lá, uma equipe médica já estava de prontidão, esperando por mais uma batalha contra o relógio. O estado do paciente era, nas palavras de quem entende, "extremamente grave". A luta agora é pela vida, mas também pelo que vem depois – uma longa e dolorosa recuperação que mal começou.

E o cavalo? E o caminhoneiro?

Ah, os detalhes que deixam a gente ainda mais pensativo. O cavalo, o coitado do animal que provavelmente só se assustou com um barulho ou um movimento brusco, também não saiu ileso. Teve que ser sacrificado no local – fim triste para uma criatura que nem sabia o que estava fazendo.

Já o motorista do caminhão, um homem de 41 anos… como será que ele está se sentindo? Ele saiu ileso fisicamente, sim. Mas carregar o peso de ter participado, mesmo sem culpa direta, de um acidente desses? Isso é uma cicatriz que não aparece no corpo. A Polícia Militar Rodoviária (PMRv) está cuidando de toda a parte burocrática e investigatória do caso.

Um triste lembrete de como a estrada é um lugar impiedoso, onde o ordinário e o trágico dividem o mesmo asfalto.