Onda de Destruição em MT: 13 Postes de Energia Derrubados em Acidentes em Apenas 48 Horas
13 postes de energia derrubados em 48h em MT

Parece que uma praga de azar se abateu sobre as estradas de Mato Grosso nos últimos dias. Em menos de 48 horas — um piscar de olhos, considerando o ritmo das coisas —, nada menos que treze postes de energia foram ao chão vítimas da fúria metal sobre o asfalto.

Os números são tão absurdos que chegam a desafiar a lógica. Como pode tanta destruição concentrada em tão pouco tempo? A concessionária Energisa, que certamente não estava com essa expectativa, confirmou a sequência catastrófica de eventos entre esta segunda e terça-feira.

O cenário foi de cinema catastrófico — mas sem nenhum glamour hollywoodiano. Em Cuiabá, na região do CPA, um motorista simplesmente perdeu o controle do veículo e decidiu abraçar um poste. Resultado? Uma queda espetacular que deixou mais de 500 clientes no escuro. Imagina a cena: pessoas preparando o jantar, assistindo novela, e de repente... blackout.

E a destruição não parou por aí

Enquanto os técnicos corriam para resolver a primeira confusão, outro condutor — será que ninguém aprende? — repetiu o feito praticamente idêntico na Avenida Historiador Rubens de Mendonça. Mais escuridão, mais transtornos, mais prejuízos.

Mas aí você pensa: "ah, deve ter sido só na capital". Ledo engano! A onda de destruição se espalhou como rastro de pólvora. Em Várzea Grande, região metropolitana que já sofre com tantas coisas, outros dois postes foram derrubados em circunstâncias parecidas. E olha que estamos falando apenas do início da cadeia de desastres.

O interior do estado também entrou na dança — ou melhor, no bate-bate. Cáceres, Tangará da Serra e Campo Novo do Parecis registraram cenas semelhantes. Em Sorriso, então, a situação foi particularmente dramática: um poste derrubado na zona rural deixou propriedades agrícolas inteiras sem energia. Numa região onde o agronegócio é vital, isso significa prejuízos que vão muito além da conta de luz.

E o que dizem as autoridades?

Bom, a Polícia Militar — que certamente tem coisas mais importantes para fazer — foi acionada múltiplas vezes. Os bombeiros também, porque poste no chão não é exatamente um cenário seguro. Fios expostos, risco de incêndio, trânsito interrompido... uma combinação perfeita para o caos.

A Energisa, coitada, mal conseguia realocar suas equipes. "Nossos técnicos trabalharam contra o relógio", admitiu um porta-voz, num eufemismo digno de nota. E não era para menos: cada novo acidente signific realocar recursos, priorizar emergências, e tentar minimizar os danos para a população.

O que me deixa pensando: será que é falta de atenção? Excesso de confiança? Ou as estradas é que estão mesmo perigosas? A verdade provavelmente está em algum ponto intermediário — mas o resultado final é inegavelmente devastador.

Enquanto isso, os moradores afetados ficaram naquele limbo desconfortável entre a paciência e o desespero. Sem energia para conservar alimentos, sem refrigeração no calor característico de MT, sem acesso à internet... é como voltar décadas no tempo, ainda que temporariamente.

Resta agora torcer para que essa onda de azar — ou imprudência — tenha chegado ao fim. Porque treze postes em dois dias é mais do que suficiente, obrigado. O bolso da concessionária e a paciência da população agradecem.