
Parece que as ruas e estradas paulistas estão vivendo uma epidemia sobre rodas – e ninguém sai ileso. Os números chegaram e são, pra ser bem direto, assustadores. Só neste ano de 2025, os crimes de trânsito no estado de São Paulo deram um salto nada modesto de 19%. Sim, você leu certo: quase um quinto a mais de tragédias anunciadas no asfalto.
Não é exagero. São vidas interrompidas, famílias despedaçadas e um rastro de prejuízos que vai muito além do metal amassado. E olha, a culpa não é da sorte ou do acaso. Os especialistas, gente que estuda isso há décadas, apontam o dedo para os mesmos vilões de sempre: a ânsia por velocidade e a combinação mortal entre álcool e direção.
Os Números que Ninguém Queria Ver
Quando a planilha chega com esses percentuais, dá um frio na espinha. Um crescimento de 19% não é um simples 'ajuste estatístico'; é um grito de socorro do sistema. E o pior? A sensação é que virou uma rotina macabra. Todo mundo conhece alguém que já se envolveu em algum baita susto no trânsito – ou coisa pior.
Os dados, coletados de janeiro a agosto, mostram que a situação fugiu completamente do controle. E me pergunto: cadê o choque de fiscalização? Onde ficou a educação no trânsito que tanto prometem? Às vezes, parece que estamos enxugando gelo.
Velocidade e Álcool: A Dupla Infernal
É impressionante como alguns motoristas insistem em brincar com fogo. O excesso de velocidade, pra mim, é uma demonstração pura de egoísmo. Não é sobre chegar 5 minutos mais cedo; é sobre ignorar por completo a segurança de todos à volta. E o pior é que, nas mãos de um irresponsável, o carro vira uma arma.
Já o álcool... bem, esse nem deveria ser mais assunto. Todo mundo sabe que não mixa. Mas aí, o cara acha que 'dá um jeito', que 'controla bem'. Só esquece que o reflexo fica mais lento, a noção de espaço vira uma loteria e a chance de fazer uma besteira irreversível multiplica assustadoramente.
E Agora, José?
Olhando pra essa montanha de problemas, a pergunta que fica é: o que fazer? Especialistas batem na tecla de que não existe bala de prata. A solução tem que vir de vários lados: campanhas de conscientização que realmente cutuquem as pessoas, fiscalização pesada e constante – não só nas épocas de festa – e, claro, um investimento pesado em infraestrutura.
Porque de nada adianta multar se a rua é um convite à confusão, cheia de buracos e sinalização escondida. É um pacote completo. Enquanto isso não acontecer, vamos continuar contando corpos e chorando mortes que poderiam – e deveriam – ter sido evitadas.
O trânsito paulista precisa de um basta. E esse basta começa com cada um de nós, é claro. Mas também depende de um poder público que acorde de vez para essa guerra silenciosa que acontece diariamente no asfalto.