O caos tomou conta de um cruzamento movimentado na Zona Oeste de Manaus nesta segunda-feira (28). Um ônibus, que parecia ter perdido o controle, colidiu violentamente com um carro de passeio e acabou capotando em cima do veículo menor — uma cena digna de filme de ação, mas com consequências reais e dolorosas.
Segundo testemunhas que ainda estavam em choque, o barulho da batida foi ensurdecedor. "Parecia um trovão", contou um vendedor ambulante que trabalhava nas proximidades. "Quando olhei, o ônibus já estava em cima do carro, como se fosse uma casca de noz esmagada."
O momento do impacto
O que exatamente levou à colisão ainda está sendo apurado pelos peritos. Mas o que se sabe até agora:
- O ônibus seguia em alta velocidade pela avenida principal
- O carro teria tentado fazer uma conversão proibida
- O motorista do coletivo freou bruscamente, mas já era tarde demais
O resultado? Uma pilha de metal retorcido que deixou até os bombeiros veteranos impressionados. "Trabalho há 15 anos no resgate e nunca vi nada parecido", confessou um socorrista enquanto removia os feridos.
As consequências
O trânsito na região virou um verdadeiro pesadelo — e não era pra menos. Com o ônibus deitado sobre o carro e os destroços espalhados, a via precisou ser interditada completamente. Motoristas que passavam pelo local tiveram que se virar nos 30 para encontrar rotas alternativas.
Os feridos, felizmente, não tinham lesões gravíssimas (um verdadeiro milagre, considerando o cenário). Foram levados para hospitais próximos e, segundo a última atualização, estão estáveis. Mas o susto, esse ficou.
Enquanto isso, a Polícia Civil já abriu inquérito para apurar as causas exatas do acidente. Os dois motoristas serão ouvidos, e as famosas "caixas pretas" dos veículos (sim, ônibus também têm!) serão analisadas. A previsão é que o trânsito volte ao normal só na madrugada, depois que os veículos forem removidos.
Uma lição que fica? No trânsito de Manaus, como em qualquer grande cidade, a pressa é inimiga da perfeição — e, nesse caso, da segurança. Fica o alerta para quem acha que pode desafiar as leis da física no asfalto.
