Tragédia na PA-150: Mototaxista Perde a Vida em Atropelamento por Ônibus
Mototaxista morre em acidente com ônibus na PA-150

Era pra ser mais um dia normal de trabalho. O sol castigava o asfalto da PA-150, aquela rodovia que corta o Pará como uma veia aberta, levando e trazendo sonhos, esperanças e, infelizmente, algumas tragédias. Na altura do município de Barcarena, por volta das 8h da manhã deste domingo, a rotina foi interrompida por um barulho seco que ninguém quer ouvir.

Um mototaxista — ainda não identificado oficialmente — trafegava pela rodovia quando, de repente, a vida dele se esvaiu num piscar de olhos. Um ônibus, desses que fazem linha regular, acabou atingindo a moto. O impacto foi brutal. Dizem que a sorte é uma senhora caprichosa, mas hoje ela parece ter virado as costas para esse trabalhador.

O Samu chegou rápido, pelo menos é o que contam as testemunhas. Os paramédicos fizeram de tudo, acredite. Mas não teve jeito. Os ferimentos eram graves demais — aquele tipo de coisa que nem a medicina mais avançada consegue reverter. Ele não resistiu. Morreu no local.

Agora, a Polícia Militar tenta reconstituir os pedaços desse quebra-cabeça triste. O que será que aconteceu de fato? Falha humana? Problema mecânico? A estrada estava em boas condições? São perguntas que ficam pairando no ar, junto com a poeira que sobe da rodovia.

O corpo foi encaminhão para o IML de Barcarena. Lá, os peritos vão fazer seu trabalho meticuloso enquanto a família — ah, a família — recebe a notícia que nenhum parente quer ouvir. Imagina só: começar o domingo achando que é um dia como outro qualquer e terminar com um vazio que nunca mais vai se preencher.

E o ônibus? O veículo foi removido do local. O motorista, esse sim, prestou esclarecimentos. Ainda é cedo para afirmar qualquer coisa sobre responsabilidades, mas uma coisa é certa: mais uma vida se foi nas estradas do Pará. Quando é que a gente vai aprender que direção exige cuidado redobrado?

Essas estradas brasileiras, meu Deus... Às vezes me pergunto se são feitas para unir pessoas ou para separá-las definitivamente. Uma tristeza sem fim.