Não foi um dia qualquer nas ruas de Salvador. Por volta das 10h da manhã, um susto e tanto sacudiu o trânsito na Avenida ACM — aquela mesma que sempre vive um caos, mas hoje superou-se. Um motorista, que devia estar se sentindo como um pão quentinho saindo do forno (ou não), perdeu os sentidos enquanto dirigia. Resultado? Seu carro decidiu abraçar um ônibus coletivo sem pedir licença.
Segundo testemunhas — gente que viu tudo enquanto tentava não se atrasar pro trabalho —, o veículo particular simplesmente "cortou" a frente do transporte público como se estivesse numa cena de filme de ação. Só que, claro, sem dublês ou efeitos especiais. A batida foi tão sonora que até um vendedor de coco duas quadras adiante pulou com o barulho.
E o motorista?
Pois é. O pobre coitado, que ninguém sabe ainda se tava com pressão baixa ou se exagerou no cafezinho da manhã, foi levado pro hospital mais próximo. Mas calma, não é nada grave — segundo os bombeiros, ele só precisou de uns cuidados básicos. Já os passageiros do ônibus? Uns com dor de cabeça, outros com o susto do século, mas todos vivos pra contar a história.
O que mais chamou atenção foi a sorte grande que tiveram. Porque olha, podia ter sido bem pior. Aquele trecho da avenida costuma ser um verdadeiro "jogo rápido" de carros e motos cortando uns aos outros. Se o acidente tivesse acontecido uma hora mais tarde, no horário do almoço... Melhor nem pensar.
E agora, José?
O trânsito ficou parecendo aquela fila de banco em dia de pagamento — lento e cheio de gente reclamando. A CET precisou intervir pra organizar a bagunça, enquanto os curiosos (sempre eles) paravam pra filmar com o celular. Até um cachorro sem dono apareceu pra ver o espetáculo, provavelmente achando que era algum tipo de protesto.
Moral da história? Salvador continua sendo Salvador — imprevisível, intensa e cheia de casos pra contar. E se tem uma lição que fica, é que às vezes o corpo avisa quando não tá legal pra dirigir. Melhor parar e perder alguns minutos do que virar notícia no R7, não é mesmo?
