O que começou como mais um domingo comum terminou em tragédia nas estradas de Santa Catarina. Por volta das 16h30 de ontem, a rotina pacata da SC-108, em Luzerna, foi interrompida por um estrondo que ecoou pela região.
Dois carros - um Fiat Palio e um Volkswagen Gol - se encontraram de frente numa curva que os moradores locais já conhecem bem. O impacto? Brutal. Dá até arrepios só de imaginar.
O Palio, que seguia sentido Ponte Serrada, simplesmente não teve chance. A carcaça metálica ficou tão amassada que parecia papel. Os bombeiros que chegaram ao local disseram que foi um dos piores cenários que já viram este ano.
Uma luta pela vida interrompida
Dentro do Fiat Palio destruído, o motorista de 58 anos - cuja identidade ainda não foi divulgada - lutou até o último instante. Os socorristas do Samu fizeram de tudo, mas os ferimentos eram simplesmente graves demais.
Ele morreu no local, cercado por pedaços de metal retorcido e o silêncio pesado que sempre segue essas tragédias.
Já o condutor do Gol, um homem de 36 anos, teve mais sorte - se é que podemos chamar disso. Foi levado às pressas para o Hospital São Paulo, em Clevelândia. Os médicos dizem que o estado dele é sério, mas estável. Uma pequena luz num dia tão escuro.
O que restou depois do caos
A Polícia Militar Rodoviária chegou rapidamente e fechou a pista por horas. Enquanto os peritos trabalhavam, formou-se uma fila de carros que parecia não ter fim.
Pedacinho por pedacinho, eles recolheram evidências do que aconteceu naquela curva. Testemunhas contaram que ouviram o barulho dos pneus cantando no asfalto antes do baque seco.
Mas a verdade mesmo? Só os dois motoristas sabiam. E um já não pode contar sua versão.
Mais um nome na estatística triste
Essa tragédia em Luzerna me faz pensar: quantas famílias vão dormir com a cadeira vazia à mesa hoje? Quantos "até amanhã" que nunca chegaram?
A SC-108 já viu acidentes demais, se você me perguntar. E o pior é que a gente sabe - sabe muito bem - que a maioria poderia ter sido evitada.
Enquanto a polícia investiga as causas exatas, uma coisa é certa: uma comunidade inteira chora a perda de mais uma vida nas estradas catarinenses. E o silêncio na casa de uma família nunca mais será o mesmo.
