
Mais um dia que começou como qualquer outro nas estradas mineiras, mas que terminou em tragédia. A Rodovia do Calçado, aquela que corta o centro-oeste de Minas Gerais, foi palco de uma cena que infelizmente se repete com frequência assustadora pelo Brasil afora.
Por volta das 7h30 dessa segunda-feira, um carro de passeio comum, daqueles que a gente vê todos os dias, simplesmente perdeu o controle e capotou várias vezes. Várias mesmo. O que me faz pensar: será que era excesso de velocidade? Sono? Distração? Essas perguntas ficam martelando na cabeça de qualquer um que ouve uma notícia dessas.
O socorro que chegou tarde demais
Quando o resgate apareceu no local, já era tarde. O motorista — único ocupante do veículo — estava em estado gravíssimo. Os bombeiros fizeram o que podiam, é claro, mas algumas batalhas a gente já perde antes mesmo de começar a lutar.
Ele foi levado correndo para o Hospital São João de Deus, em Divinópolis, mas não resistiu. Morreu ainda na unidade hospitalar, deixando para trás aquela pergunta que nunca terá resposta: o que realmente aconteceu naquela curva?
O trânsito que para, a vida que segue
A rodovia ficou parcialmente bloqueada por umas boas horas. Imagino os outros motoristas parados ali, impacientes, reclamando do atraso, sem saber que alguns metros à frente uma vida tinha acabado de se apagar.
É curioso como a gente só percebe a fragilidade da existência quando vê um carro destruído na beira da estrada. Um dia normal, uma viagem rotineira, e de repente — tudo muda.
A Polícia Militar Rodoviária assumiu o caso e agora tenta reconstituir os momentos que levaram ao acidente. Eles vão verificar tudo: pneus, freios, condições do motorista, da pista... Mas no fundo, o que importa mesmo é que uma família perdeu alguém hoje.
Enquanto isso, a Rodovia do Calçado segue seu curso, como se nada tivesse acontecido. Os carros continuam passando, a poeira continua subindo, e a vida — essa danada teimosa — insiste em seguir em frente.
Mais uma história triste nas estatísticas do trânsito brasileiro. Quando será que a gente vai aprender?