Piracicaba acordou com mais uma cena triste nas suas ruas — daquelas que a gente nunca quer ver, mas que infelizmente se repetem. Por volta das 7h30 desta sexta-feira, 22 de agosto, tudo aconteceu numa dessas vias que conectam bairros, a rua Alagoas, no Jardim Oriente.
Segundo as primeiras informações que circularam — e olha, a coisa foi rápida e violenta —, um motociclista e um carro se encontraram num cruzamento. O resultado? Nada bom. Nada bom mesmo.
O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) chegou rápido, tentou reanimar o homem. Mas não deu. Ele não resistiu aos ferimentos. Aquele silêncio pesado que só tragédia traz tomou conta do local.
E agora, o que diz a polícia?
A Polícia Militar registrou o ocorrido como um acidente de trânsito. Eles isolaram a área, desviaram o tráfego — imagina o caos no horário de pico? — e começaram a colher depoimentos. Testemunhas contaram versões, mas no fim, só quem sabe mesmo o que houve eram os dois condutores. E um não está mais aqui para contar.
O motorista do carro, um homem ainda não identificado, ficou no local e cooperou com a investigação. Ele estava em estado de choque, é claro. Quem não ficaria?
A verdade é que — e isso é o que mais dói — cenas como essa viraram quase rotina. E não deveriam. Piracicaba, como tantas outras cidades, precisa urgentemente repensar sua mobilidade, sua segurança, sua educação no trânsito.
O corpo foi levado pelo IML (Instituto Médico Legal), e a perícia técnica já esteve no local para fazer a reconstituição. Aguardamos os detalhes que só eles podem dar.
Enquanto isso, uma família chora. Um homem perdeu a vida. E a gente fica aqui pensando: quando é que vamos aprender?
