Justiça mantém veto a mototáxi em SP: entenda o que muda para passageiros e motoboys
Justiça mantém proibição do mototáxi em São Paulo

Eis que a Justiça paulista resolveu bater o martelo — e não foi com clemência para os motoboys. Nesta terça (23), os magistrados mantiveram a proibição do transporte remunerado de passageiros sobre duas rodas na capital. Uma decisão que, diga-se de passagem, já vinha dando o que falar desde 2021.

Pra quem não tá ligado no rolo: a briga começou quando a Prefeitura tentou regulamentar o serviço, mas esbarrou em questões de segurança. Afinal, todo mundo sabe como é — moto e corredor de ônibus são uma combinação que às vezes vira tragédia anunciada.

O que diz a decisão?

Basicamente, os juízes consideraram que:

  • Não existe amparo legal para esse tipo de transporte (sim, mesmo com aqueles coletes laranjas)
  • Os riscos pra passageiros são altos demais — sem falar nos pedestres
  • A cidade já tem alternativas, mesmo que... bem, você sabe como é o transporte público

Mas tem um detalhe curioso: a proibição não pega carona em aplicativos como Uber ou 99. Só o velho e bom "pega na garupa" pago diretamente ao motoboy.

E agora, José?

Os profissionais que dependiam dessa grana extra tão vendo a coisa preta. "É meu ganha-pão desde 2018", desabafa Carlos, motoboy que preferiu não revelar o sobrenome. Ele conta que tirava até R$ 80 por dia só com corridas de passageiro.

Já do outro lado, tem quem comemore. "Já vi acidente feio demais na Consolação", relata a dentista Mariana Alves. "Tinha que proibir mesmo."

Enquanto isso, a Prefeitura fica nesse vai-e-vem: de um lado pressionada pelos motoboys, do outro com a Justiça no pé. E o paulistano? Bem, o paulistano segue improvisando — como sempre fez.