
O caso que chocou São Paulo ganhou um novo capítulo. O motociclista envolvido no acidente que tirou a vida de uma passageira — uma tragédia que parou o trânsito na Zona Leste — foi solto pela Justiça. E olha que o debate sobre responsabilidade no volante (ou no guidão, nesse caso) tá longe de acabar.
Segundo informações do Tribunal de Justiça de São Paulo, o rapaz teve a prisão preventiva revogada. O juiz considerou que não havia riscos de ele fugir ou atrapalhar as investigações. Mas calma, isso não significa que o processo acabou — ele ainda responde em liberdade.
O que rolou naquela noite?
Pelas ruas escuras do Carrão, o motociclista — que não teve o nome divulgado — bateu de frente com um carro. A passageira, uma mulher de 23 anos, não resistiu aos ferimentos. O motorista do carro? Saiu ileso, mas com o susto da vida.
Testemunhas disseram que a moto estava em alta velocidade. Mas aqui vem o pulo do gato: não se sabe ainda se havia embriaguez envolvida. O laudo toxicológico tá sendo o xis da questão.
E agora, José?
A defesa do motociclista argumentou que ele tem emprego fixo, endereço conhecido e que colaborou com a polícia. "Ele tá destruído psicologicamente", disse o advogado, em um tom que misturava alívio e preocupação.
Já a família da vítima — que prefere não dar entrevistas — segue em luto. Um vizinho comentou, sob condição de anonimato: "Era uma moça cheia de planos. Agora virou estatística no caos do trânsito paulistano".
O Ministério Público ainda não se manifestou sobre a decisão. Mas uma coisa é certa: esse caso vai dar pano pra manga nos fóruns jurídicos. Afinal, quando a linha entre acidente e negligência é tão tênue, quem paga o preço?