
Uma daquelas notícias que a gente nunca quer ter que contar. Na noite de sexta-feira (22), por volta das 23h, a BR-262, nas proximidades de Patos de Minas, foi palco de uma tragédia que ceifou duas vidas jovens de maneira brutal e absolutamente evitável.
Imaginem só: um motorista, por um erro de cálculo que vai persegui-lo para sempre, invade a contramão. Não foi por mal, claro — mas o resultado foi catastrófico. Do outro lado, uma moto com dois jovens, seguindo seu caminho, sem qualquer chance de reação.
A colisão foi frontal. Daquelas que não deixam margem para dúvidas. O adolescente Carlos Eduardo Alves Ferreira, de apenas 17 anos, que pilotava a moto, não resistiu. E o jovem Welbert Júnio Alves Pereira, de 22 anos, que estava na garupa, também morreu no local. Dois futuros interrompidos num piscar de olhos.
O que sabemos sobre o acidente
Segundo a Polícia Militar, o motorista do carro — um Fiat Mobi — simplesmente se confundiu. Entrou na contramão sem querer, talvez um segundo de distração, um erro de percurso. Mas na estrada, especialmente à noite, um segundo é tudo.
Os bombeiros chegaram rápido, mas era tarde demais. O impacto foi tão violento que não houve o que fazer. O socorro foi prestado, mas apenas para constatar o óbito dos dois jovens.
E agora? Agora restam as investigações. A Polícia Civil vai apurar tudo nos mínimos detalhes — como deve ser. O motorista do carro foi levado para o pronto-socorro com ferimentos leves. Fisicamente, pelo menos.
O vazio que fica
Para as famílias, o buraco é imenso. Carlos Eduardo, só 17 anos. Welbert, 22. Gente nova, cheia de planos, de sonhos. Uma vida inteira pela frente, reduzida a uma manchete triste num sábado qualquer.
É daquelas coisas que a gente lê e pensa: "poderia ter sido comigo". E poderia, né? Quantas vezes não nos distraímos ao volante? Quantas vezes confiamos demais na nossa sorte?
O caso agora está com a Polícia Civil. Vão ouvir testemunhas, analisar as condições da via, do veículo, tudo. Mas por mais que apurem, uma coisa é certa: duas famílias em luto, e um motorista que vai carregar esse peso para sempre.
Um lembrete doloroso — e letal — de que no trânsito, não há margem para erro.