A madrugada desta segunda-feira em Piracicaba amanheceu com uma daquelas notícias que deixam a cidade de luto. Dois jovens, cheios de vida e planos - imagine só - tiveram seus destinos interrompidos de forma brutal num piscar de olhos.
Por volta da 1h20, quando a maioria de nós já estava profundamente dormindo, a Avenida Armando de Salles Oliveira foi palco de uma cena digna de pesadelo. Uma motocicleta, que momentos antes cortava o asfalto ainda quente da noite, transformou-se num amontoado de metal retorcido contra a fria parede de um comércio local.
O impacto foi tão violento - meu Deus - que não deixou chance para socorro. Testemunhas, ainda atordoadas pelo susto, contam que o barulho ecoou como um trovão na calada da madrugada. Quando chegaram ao local, já era tarde demais.
Uma Cena Que Ninguém Gostaria de Ver
O Corpo de Bombeiros chegou rapidamente, mas o que encontrou foi apenas a constatação do óbito. Os dois jovens, um homem e uma mulher, já não apresentavam sinais vitais. A moto, essa então, estava irreconhecível - parecia mais um pedaço de sucata do que um veículo.
O mais angustiante? Até o momento, ninguém sabe ao certo o que levou a essa tragédia. A pista estava seca, o tempo estava bom... será que foi excesso de velocidade? Uma manobra mal calculada? Ou talvez algum problema mecânico inesperado?
O Que Fica Para a Cidade
Enquanto a polícia tenta desvendar os mistérios que cercam o acidente, Piracicaba se pergunta: quantas vidas precisam ser ceifadas antes que algo mude de verdade? Essa avenida, importante corredor da cidade, já foi palco de outros incidentes - mas esse, convenhamos, foi particularmente chocante.
Os corpos foram encaminhados para o IML, e as famílias - coitadas - devem estar vivendo seu pior pesadelo. Dois jovens que saíram de casa para nunca mais voltar. É de cortar o coração, não é?
E enquanto a cidade tenta digerir mais essa perda, fica o alerta: no trânsito, cada segundo conta, cada decisão importa. Hoje foram eles, amanhã... bem, amanhã poderia ser qualquer um de nós.
