
A vida de um senhor de 78 anos foi interrompida de forma abrupta e violenta nesta quarta-feira (14), num daqueles episódios que fazem a gente questionar a segurança nas ruas. Por volta das 8h da manhã, quando o sol já castigava o asfalto de Goiânia, o idoso tentava atravessar uma avenida movimentada na região central da cidade.
E então aconteceu. Um motociclista, que segundo testemunhas estava em velocidade considerável, não conseguiu frear a tempo. O impacto foi forte — daqueles que deixam marcas não só no corpo, mas na memória de quem presencia.
"Eu ouvi o barulho antes de ver", contou uma vendedora ambulante que preferiu não se identificar. "Quando olhei, o senhor já estava caído, e o motoqueiro parecia em choque, tentando ajudar como podia."
Corrida contra o tempo
O Samu foi acionado rapidamente, mas infelizmente nem os esforços dos socorristas — que fizeram de tudo para reanimar a vítima — foram suficientes. No hospital, os médicos confirmaram o que muitos já temiam: trauma craniano grave e múltiplas fraturas. O idoso não resistiu.
Enquanto isso, no local do acidente, um silêncio pesado tomou conta. Alguns curiosos, outros genuinamente abalados. "Todo dia passo por aqui", comentou um entregador de 32 anos, balançando a cabeça. "Dá pra ver que essa faixa de pedestre precisa de mais sinalização, mas ninguém faz nada até acontecer uma desgraça dessas."
O que dizem as autoridades
A Polícia Militar registrou a ocorrência como acidente de trânsito com vítima fatal. O motociclista, um homem de 25 anos, foi levado para depor. Não há indícios de que ele estivesse embriagado — pelo menos é o que afirmam os primeiros boletins. Mas a velocidade? Ah, essa parece ter sido mesmo o vilão da história.
O Departamento de Trânsito de Goiás (Detran-GO) emitiu uma nota genérica sobre "conscientização" e "respeito às leis". Sabe como é, aquelas frases prontas que a gente já cansou de ouvir. Enquanto isso, a família do idoso se prepara para enterrar mais um que se foi antes da hora, vítima de um trânsito que parece cada dia mais selvagem.