
Era pra ser mais uma noite de festa em Minas Gerais, mas o que começou como diversão virou cenário de puro suspense. Num daqueles momentos que parecem cena de filme — mas com a crueza da vida real —, um grupo de populares transformou-se em equipe de resgate improvisada.
Tudo aconteceu depois de uma confusão que, diga-se de passagem, nem era coisa daquelas. Briga boba, discussão besta... até que, do nada, um carro avançou sobre um homem. Aí, meu amigo, o negócio ficou sério.
O momento do desespero
Imagine a cena: gente gritando, outros correndo, aquele caos que só quem já viu acidente de perto conhece. Só que, em vez de ficarem parados filmando com o celular (como infelizmente virou moda), uns cinco ou seis marmanjos decidiram agir.
"A gente nem pensou duas vezes", contou um dos heróis anônimos, ainda com as mãos sujas de graxa. "Quando vi o rapaz debaixo do carro, foi instinto: tem que tirar dali!"
- Primeiro tentaram levantar o veículo sozinhos — nada feito
- Depois vieram mais ajudantes, cada um com sua força
- Até que, num esforço conjunto digno de competição de cabo de guerra, conseguiram!
E olha que não foi moleza não. Carro popular, mas pesado como trem desgovernado. Ainda bem que a adrenalina ajuda — ou será que foi a cervejinha tomada mais cedo? Brincadeira à parte, o importante é que deu certo.
As consequências
O atropelado, um homem de 32 anos cujo nome não foi divulgado, foi levado às pressas para o hospital. Segundo os bombeiros que chegaram depois, a ação rápida dos populares pode ter evitado algo pior. "Se ficasse mais tempo sob o veículo...", comentou um socorrista, deixando a frase no ar.
Já o motorista — esse, coitado, deve estar se arrependendo amargamente — fugiu do local. Polícia já está atrás, claro. Afinal, deixar o local de acidente é crime, e dos graves. Mas convenhamos: depois de ver aquele monte de gente braba querendo justiça com as próprias mãos, até eu corria.
Moradores da região, aliás, já estão falando em colocar mais fiscalização em festas do tipo. "Todo fim de semana é confusão", reclama Dona Maria, que vive nas redondezas e conhece o troço como a palma da mão. "Dessa vez deu sorte, mas e na próxima?"