
A coisa estava feia, e não era pouco. Na última segunda-feira, uma operação conjunta botou a lupa na Viação Tinguá e o que encontraram deixou muita gente de cabelo em pé. A verdade é que vários ônibus da empresa estavam circulando por aí com problemas que iam desde documentação vencida até falhas mecânicas que beiram o inadmissível.
Imagina só: dos 27 veículos vistoriados, quase 60% apresentaram irregularidades. É um número assustador, pra ser sincero. E olha que a fiscalização foi num único dia — me pergunto como estaria a situação se fossem em outros momentos.
Os Problemas que Assustam
Dá um frio na espinha só de pensar. Entre as falhas encontradas, algumas eram particularmente preocupantes:
- Pneus carecas, daqueles que já passaram da hora de ser trocados
- Sistemas de iluminação com defeito — faróis e lanternas que não funcionavam direito
- Problemas nos freios, um item de segurança absolutamente crucial
- E o pior: documentação de inspeção veicular simplesmente vencida
O que me deixa pensativo é que esses ônibus transportam centenas, talvez milhares de pessoas todos os dias. E circular com problemas assim... bem, é brincar com fogo.
A Resposta das Autoridades
O DETRAN-RJ não ficou de braços cruzados. Os veículos com irregularidades consideradas graves foram retirados de circulação na hora. Sim, apreendidos mesmo. E os que tinham problemas menores receberam prazo para se regularizarem — mas sob olho atento, é claro.
O que muita gente não sabe é que essa operação faz parte de um esquema maior de fiscalização que vem sendo realizado desde agosto. Parece que finalmente estão botando ordem na casa, ainda que tardiamente.
Ah, e tem mais: a empresa vai ter que explicar direitinho porque mantinha veículos nessas condições circulando. A multa é certa, mas o que preocupa mesmo é a segurança de quem depende desses ônibus no dia a dia.
E Agora, o que Esperar?
Bom, o certo é que a Viação Tinguá tem trabalho pela frente. Regularizar a frota não é coisa de um dia para o outro, especialmente quando se trata de problemas de manutenção acumulados.
Enquanto isso, os passageiros — aqueles que realmente sentam naqueles bancos todos os dias — torcem para que a situação melhore. Porque no fim das contas, transporte público seguro não é luxo, é direito básico. E tá na hora de ser tratado como tal.
O que você acha? Será que essa fiscalização mais rigorosa vai resolver o problema de vez, ou é só mais uma operação que vai cair no esquecimento em algumas semanas?