Era pra ser mais um dia normal de trabalho. Mas o destino resolveu escrever uma história diferente na madrugada de sábado, aquela que ninguém gostaria de ler. Por volta das 4h30, na BR-135, em Engenheiro Navarro, o silêncio da noite foi quebrado por um estrondo que mudou tudo.
Um Palio Adventure, sabe aquele carro que a gente vê todo dia nas estradas? Pois é, ele colidiu frontalmente com uma carreta. E dentro dele estava Jaqueline Cristina da Silva, 39 anos. Enfermeira. Profissional que dedicava a vida a cuidar dos outros.
O que aconteceu naquele trecho da rodovia?
Os detalhes ainda estão sendo apurados, mas testemunhas contam que foi rápido. Muito rápido. O choque foi tão violento que o carro ficou irreconhecível - aquela cena que a gente só vê em filmes, mas que dói muito mais quando é real.
O Corpo de Bombeiros chegou rápido, mas... algumas batalhas a gente já chega atrasado. Jaqueline não resistiu. Morreu no local. E o motorista da carreta? Esse teve mais sorte - saiu ileso, se é que dá pra chamar de sorte alguém que vive uma experiência dessas.
Quem era Jaqueline?
Ela não era só mais uma vítima de trânsito. Era uma profissional da saúde, alguém que passava os dias tentando salvar vidas. A ironia do destino dói, não dói? Quem dedicou a existência a preservar vidas perde a própria num instante.
A Polícia Rodoviária Federal tá no caso, claro. Tentando entender o que levou aquele carro a encontrar a carreta daquela forma. Mas algumas respostas, a gente sabe, nunca vão chegar.
Enquanto isso, em Engenheiro Navarro, uma família chora. Colegas de trabalho se perguntam "por quê?". E a BR-135 segue sua rotina mortal - quantos mais vão precisar morrer pra gente acordar pro perigo das nossas estradas?
O trânsito brasileiro continua sendo essa loteria macabra onde todo mundo é obrigado a jogar. E sábado, infelizmente, Jaqueline tirou a pior cartada.
