O silêncio da noite de domingo em Pinhalzinho foi quebrado por um estrondo que mudou tudo. Por volta das 23h, na SC-163, dois carros se encontraram da pior maneira possível - uma colisão frontal que não deixou chance para três pessoas.
O que restou depois do impacto foi uma cena que nenhum bombeiro gostaria de ver. De um lado, um Fiat Palio com duas mulheres. Do outro, um Volkswagen Gol com um homem sozinho ao volante.
As vítimas: histórias interrompidas
No Palio, estava Maria Salete Fumes, 64 anos - uma vida inteira pela frente, mesmo na maturidade. Com ela, Adriana Fumes, de 43 anos. Mulheres de família, pessoas com rotinas, sonhos, planos para segunda-feira que nunca chegou.
No Gol, Edemar Fumes, 47 anos. Curioso como a vida prega peças - mesmo sobrenome, mesma tragédia, destinos cruzados na estrada da maneira mais cruel.
Os bombeiros chegaram rápido, mas o que encontraram foi apenas a triste constatação: os três já estavam mortos. Às vezes a fatalidade é tão rápida que nem dá tempo de reagir.
O que aconteceu na SC-163?
A Polícia Militar Rodoviária ainda está tentando desvendar o que levou àquela colisão frontal. Testemunhas? Poucas naquele horário. Sinais na pista? Os peritos trabalham nisso.
O que se sabe é que a SC-163, na altura do km 14, virou palco de uma tragédia que deixará marcas profundas nas famílias envolvidas. E em uma comunidade pequena como Pinhalzinho, onde todo mundo se conhece, a dor é coletiva.
Três vidas que acabaram num piscar de olhos. Três histórias que merecem ser lembradas não pela forma como terminaram, mas por tudo que representaram.
Enquanto isso, as investigações seguem - tentando dar alguma resposta, algum sentido ao que, talvez, não tenha sentido nenhum. Às vezes o trânsito é assim: implacável.
