Era um daqueles dias que começam com céu azul e terminam em tragédia. Por volta das 9h da manhã, um ciclista — cuja identidade ainda não foi divulgada — pedalava tranquilamente pela BR-267, trecho que corta Mato Grosso do Sul como uma cicatriz asfáltica. Ninguém poderia imaginar que minutos depois, a vida dele seria interrompida de forma tão brutal.
Segundo testemunhas (que preferiram não se identificar, claro), um carro — modelo ainda não especificado — simplesmente "apareceu do nada", como disse um morador local. O impacto foi tão forte que o capacete do ciclista foi encontrado a quase 15 metros do local da colisão. Coisa de filme de terror, só que real.
O que se sabe até agora:
- O motorista parou após o acidente e prestou socorro — mas já era tarde demais
- A Polícia Rodoviária chegou em 25 minutos, segundo relógio de um caminhoneiro que viu tudo
- Não há indícios de embriaguez, mas a perícia vai confirmar
E aqui vem aquela pergunta que não quer calar: até quando nossas estradas vão continuar sendo palco dessas tragédias anunciadas? Só ano passado, foram 37 ciclistas mortos em MS — número que parece estatística até bater na porta da sua família.
O trecho onde ocorreu o acidente é conhecido pelos moradores como "Curva do Desespero" — nome mais que apropriado, diga-se de passagem. Falta de sinalização? Excesso de velocidade? Má visibilidade? Tudo isso está sendo investigado, mas a verdade é que nenhuma resposta vai trazer aquela vida de volta.
Enquanto isso, o corpo foi encaminhado ao IML de Campo Grande, e a família — avisada por volta do meio-dia — deve liberar o nome assim que superar o choque inicial. Porque sim, mesmo nesses momentos, a burocracia insiste em seguir seu curso.
