
Imagine a cena: uma escola novinha em folha, cheirando a tinta fresca e esperança, transformada num cenário de pesadelo em questão de segundos. Foi exatamente isso que aconteceu nesta terça-feira (1°) em São Sebastião, no interior alagoano.
Uma carreta simplesmente perdeu o controle — e olha que o motivo era um simples quebra-molas, daqueles que deveriam garantir segurança. Em vez de frear, o monstro de aço decidiu fazer uma visita indesejada à Escola Municipal de Educação Básica Professora Zenira da Silva Costa.
O susto que poderia ter sido tragédia
O barulho, segundo testemunhas, foi de estremecer a alma. Aconteceu por volta das 14h30, horário que, por um milagre dos céus, não era de recreio. A tal carreta, carregada até a boca com produtos alimentícios, simplesmente ignorou as leis da física e da prudência.
E não foi pouco estrago não. O veículo pesado arrasou o muro da escola como se fosse papelão, avançou sobre a calçada e ainda deu uma 'passadinha' pela área administrativa. Vidros estilhaçados, paredes danificadas, móveis destruídos — uma visão que dava pena.
O alívio entre os escombros
Agora, prepare-se para a parte que vai fazer você suspirar de alívio: apesar do cenário apocalíptico, apenas duas pessoas tiveram ferimentos leves. Duas! Parece milagre, não parece?
Um funcionário da escola e o próprio motorista da carreta foram levados para o Hospital Regional de São Sebastião, mas felizmente nada grave. Dá pra acreditar? Uma escola praticamente nova, praticamente destruída, e quase nenhum ferido.
O Corpo de Bombeiros chegou rapidamente, é claro. Eles garantiram que não havia mais ninguém soterrado ou em perigo — alívio total para os pais e a comunidade, que chegaram ao local desesperados.
E agora, o que vai ser da escola?
A prefeitura já está avaliando os estragos, que são consideráveis. A tal escola tinha sido inaugurada há pouquíssimo tempo, em agosto deste ano, e prometia atender 380 alunos do ensino fundamental.
O prefeito Marcelo Andrade correu para o local assim que soube do ocorrido. A promessa é que as aulas serão remanejadas temporariamente enquanto os reparos são feitos. Porque reconstruir vai dar trabalho — e custar caro.
Enquanto isso, a Polícia Rodoviária Federal já abriu investigação para descobrir o que realmente aconteceu. Será que era excesso de carga? Falha mecânica? Ou simplesmente imprudência?
Uma coisa é certa: a comunidade de São Sebastião não vai esquecer tão cedo o dia em que a educação quase foi atropelada literalmente pelo trânsito.