
Era pra ser uma segunda-feira comum, mas o que aconteceu na SP-255, por volta das 7h30 dessa manhã de outubro, transformou tudo. Um senhor de 56 anos — ainda não identificado — caminhava pela rodovia quando o inesperado aconteceu. Uma moto, que trafegava no mesmo trecho, simplesmente não conseguiu evitar a colisão.
O impacto foi violento. Tão violento que, quando a Polícia Militar chegou ao km 319, já era tarde demais. O homem não resistiu. Morreu ali mesmo, no asfalto quente da madrugada que se findava.
Cena triste e burocrática
O motociclista, pelo menos, ficou no local. Assustado, é claro — quem não ficaria? Ele cooperou com os policiais, contou sua versão, mas a verdade é que nada vai trazer aquela vida de volta. O corpo foi encaminhado ao IML de Marília, e a moto, aquela que horas antes era só um meio de transporte, agora é evidência num processo que mal começou.
O trecho da SP-255, que liga Gália a outras cidades da região, ficou interditado por um tempo. O trânsito parou, as pessoas olhavam curiosas, a vida seguiu — mas pra uma família, seguiu diferente.
Perguntas sem resposta
O que fazia um pedestre caminhando por uma rodovia? Era morador da região? Estava indo trabalhar, voltando pra casa? A polícia ainda tenta descobrir. Enquanto isso, a cidade de Gália amanheceu mais triste. Essas histórias, infelizmente, se repetem demais pelas estradas do interior — e sempre deixam um vazio que nenhuma investigação preenche.
O caso agora está com a Delegacia de Polícia de Garça, que deve apurar todos os detalhes. Mas algumas coisas a gente já sabe: uma família perdeu alguém, um motociclista carregará esse peso, e mais uma vez a imprudência — seja de quem estava a pé onde não devia, seja de quem pilotava — mostrou seu preço mais alto.