
Não foi um dia qualquer em Santa Catarina. Naquele cruzamento movimentado, onde o sinal fechava e abria como um piscar de olhos cansado, o impensável aconteceu. Uma cena que parece saída de um pesadelo urbano: uma mulher, distraída talvez pelo celular ou pelos pensamentos, pisou na faixa branca achando que estava segura. Engano fatal.
Do nada — e quando é que essas coisas avisam? — um zumbido elétrico cortou o ar. Era um adolescente, nem parece que tinha idade pra estar pilotando aquilo, empinando uma moto que mais parecia um brinquedo perigoso. A velocidade? Nem me pergunte. Dá pra dizer que tava acima do bom senso.
O momento do impacto
Testemunhas contam que foi rápido demais pra reagir. A senhora, que devia ter uns 50 e poucos anos, nem teve tempo de gritar. O choque a jogou a uns dois metros de distância, segundo um vendedor ambulante que quase derrubou sua barraca de cachorro-quente ao ver a cena. "Pareceu um boneco de pano sendo jogado", disse ele, ainda tremendo.
E o garoto? Caiu também, claro. Mas levantou rápido — adrenalina ou culpa, quem sabe? — e ficou parado olhando pra vítima como se esperasse que ela se levantasse e dissesse "tudo bem". Só que não era bem assim que ia terminar.
As consequências
- A pedestre foi levada às pressas pro hospital com suspeita de fratura no fêmur — e um susto que não tem exame que meça
- O menor (sim, menor!) foi apreendido junto com a moto, que agora deve virar prova num processo que seus pais nem querem imaginar
- O caso reacendeu o debate sobre a regulamentação desses veículos elétricos que andam numa zona cinzenta entre brinquedo e perigo real
E sabe o que é pior? Isso aconteceu num trecho que tinha exatamente a placa "Respeite a Faixa". Ironia ou falta de educação no trânsito? Fica a dúvida.
Enquanto isso, nas redes sociais, a discussão esquenta: uns defendem que "moto é moto, tem que ter carteira", outros acham que "a culpa é sempre do mais velho". E você, em que time está?