
Uma cena que ninguém gostaria de presenciar. Na manhã desta sexta-feira (20), Campo Grande acordou com mais uma notícia trágica nas ruas — um homem, ainda não identificado, perdeu a vida após um choque violento entre seu ciclomotor e uma caminhonete. O que era pra ser mais um dia comum virou pesadelo em questão de segundos.
Segundo testemunhas — aquelas pessoas que, de repente, se viram no meio do caos —, o motociclista seguia pela região central quando, num piscar de olhos, a colisão aconteceu. "Foi tudo muito rápido, parecia um filme de ação, só que real", contou um comerciante que preferiu não se identificar. A sorte? Não houve outras vítimas. Mas e aí, quando é que a gente vai aprender que pressa e trânsito não combinam?
O depois do impacto
Quando os socorros chegaram, já era tarde. O SAMU fez de tudo, mas o homem — que devia ter planos, sonhos, uma família — não resistiu aos ferimentos. Enquanto isso, o motorista da caminhonete, em choque, repetia sem parar: "Eu não vi, eu juro que não vi". Será que um segundo de distração justifica uma vida perdida?
No local, a Polícia Militar fez o que sempre faz nesses casos: isolou a área, chamou os peritos, tentou entender o que diabos aconteceu. E a cidade, que nem sempre para pra essas coisas, seguiu seu ritmo — menos uma alma, mas o trânsito continua, os compromissos também. Até quando?
Alerta vermelho
Especialistas em segurança viária — aqueles que vivem estudando números que doem — já alertam: Campo Grande tá virando um palco frequente dessas tragédias. Só este ano, quantas vidas já se foram no asfalto? E o pior: na maioria das vezes, dá pra evitar. Basta respeitar limites, não misturar álcool e direção, e principalmente... prestar atenção.
Enquanto a família da vítima chora sua perda (e nossa solidariedade a eles), fica o questionamento: quantos mais vão morrer antes de a gente levar a sério a segurança no trânsito? A cidade tá de luto, mas amanhã a rotina volta — e com ela, o risco.