Justiça é feita: motorista condenado a 9 anos por atropelar triatleta Luisa Baptista que treinava para Olimpíadas
9 anos de prisão por atropelar triatleta olímpica

Mais de dois anos após um acidente que chocou o mundo esportivo brasileiro, a Justiça de São Paulo finalmente emitiu seu veredito. O motorista que atropelou a triatleta Luisa Baptista enquanto ela treinava para as Olimpíadas foi condenado a 9 anos de prisão em regime inicialmente fechado.

O dia que mudou uma vida

Em outubro de 2023, Luisa Baptista, então com 29 anos, realizava seu treinamento habitual nas ruas de São Paulo quando foi surpreendida por um veículo que avançou sobre a ciclovia. O impacto foi tão violento que a atleta, que representava as esperanças do Brasil no triatlo olímpico, foi arremessada a vários metros de distância.

Longa batalha pela vida

As consequências do acidente foram devastadoras. Luisa Baptista chegou ao hospital em estado gravíssimo e precisou ser internada na UTI. A atleta permaneceu em coma induzido por dois meses, enquanto médicos e familiares lutavam por sua vida.

Durante esse período crítico, a comunidade esportiva se uniu em apoio à triatleta, realizando campanhas e vigílias pela sua recuperação.

O caminho da superação

Após sair do coma, Luisa iniciou um longo e doloroso processo de reabilitação. Foram meses de fisioterapia intensiva e tratamentos para recuperar os movimentos e funções cognitivas afetadas pelo trauma.

"Cada dia era uma nova batalha, mas a força que ela demonstrou foi inspiradora", relatou um familiar durante o processo judicial.

Justiça é servida

O motorista, identificado como Carlos Eduardo Sotti, foi condenado pela 2ª Vara do Júri de São Paulo por tentativa de homicídio doloso. A decisão considerou que ele agiu com intenção de matar ao avançar deliberadamente sobre a ciclista.

Além da pena privativa de liberdade, o condenado terá que cumprir medidas restritivas e indenizar a atleta pelos danos físicos e morais.

Um novo capítulo

Atualmente, Luisa Baptista continua sua recuperação e serve como inspiração para outros atletas e vítimas de acidentes de trânsito. Sua história ressalta a importância do respeito aos ciclistas e a seriedade com que casos de violência no trânsito devem ser tratados.

O caso estabelece um importante precedente para a segurança de ciclistas nas ruas brasileiras e demonstra que a Justiça não tolera a violência no trânsito.