União Progressista em Crise: Ministros no Governo e Disputa Presidencial Abalam a Coalizão
União Progressista em crise com ministros no governo

Parece que a casa não tá nada em ordem no campo progressista. A tal da União Progressista, aquela galera que deveria estar toda unida, tá mais parecendo um vestiário de time em dia de derrota. E o que está causando toda essa confusão? Bom, são duas coisas que não combinam nada bem: ministros que insistem em ficar no governo e uma briga feia pela sucessão presidencial.

Olha, não é de hoje que rola uma tensão danada entre os partidos. Mas agora a coisa escalou de um jeito que tá difícil esconder. Os caras praticamente pararam de se falar — e quando falam, é só para trocar farpas. Uma fonte que conhece bem o jogo político me contou, com aquela voz baixa de quem tá vazando segredo: "O clima tá pesado, ninguém aguenta mais ninguém".

Os ministros que viraram problema

O xis da questão? Dois ministros que teimam em não sair do governo. Silvio Almeida, da Cultura, e Anielle Franco, da Igualdade Racial — esses dois viraram a pedra no sapato da coalizão. Os partidos menores tão putos da vida porque querem seus espaços, mas esses caras não dão o braço a torcer.

E sabe o que é pior? Toda vez que alguém tenta puxar esse assunto, dá briga. É um disse-me-disse que não acaba mais. O MDB, por exemplo, tá com aquela cara de poucos amigos porque queria a pasta da Cultura desde o ano passado. Agora imagina a frustração deles...

A briga pela sucessão presidencial

Mas se a questão dos ministros já era complicada, a parada da sucessão presidencial é que tá realmente pegando fogo. O PDT, com aquela velha guarda que não larga o osso, insiste que a candidatura tem que ser do Ciro Gomes. Só que os outros partidos — PSB, Rede e Solidariedade — não engolem essa história.

Parece aquela família que se reúne para o almoço de domingo e todo mundo começa a discutir política. Só que no lugar do almoço, são reuniões intermináveis em Brasília, e no lugar da tia chata, são políticos experientes que não abrem mão de suas posições.

Um dirigente, meio sem paciência, resumiu a situação: "O PDT quer impor o Ciro, mas os outros partidos não aceitam. Eles querem um nome de consenso, alguém que una em vez de dividir".

O preço da desunião

O que me preocupa nisso tudo é o timing. Com as eleições municipais batendo na porta, essa briga interna pode custar caro. Muito caro. Enquanto eles ficam se digladiando por cargos e candidaturas, a oposição vai se organizando — e olha que a oposição não perde tempo.

É aquela velha história: quando a esquerda briga, a direita aproveita. E nesse caso, a direita tá com faca e queijo na mão.

O pior é que ninguém parece disposto a ceder. É um jogo de ego onde todo mundo quer ganhar, mas no final quem perde é a coalizão — e, vamos combinar, o país também.

Enquanto isso, nas bases... bem, nas bases a frustração vai crescendo. Os militantes, aqueles que botam a cara no sol e vão para as ruas, estão começando a questionar: "Será que vale a pena lutar por uma galera que não consegue nem se entender?".

Pois é. A União Progressista, que tinha tudo para ser uma força política renovadora, tá se tornando seu pior inimigo. E o mais irônico? O nome "União" nunca pareceu tão inadequado.