Fake news, militares e voto impresso: Senado adia votação do Código Eleitoral pela terceira vez
Senado adia Código Eleitoral pela 3ª vez

O plenário do Senado Federal adiou pela terceira vez a votação do projeto que atualiza o Código Eleitoral brasileiro. A sessão desta terça-feira (9) foi marcada por debates acalorados sobre três temas sensíveis: a regulação de fake news, a participação de militares na Justiça Eleitoral e a implementação do voto impresso.

Os três pontos de atrito

1. Fake news eleitorais: Parlamentares divergem sobre o nível de intervenção estatal no controle de desinformação durante campanhas.

2. Papel dos militares: A proposta de incluir representantes das Forças Armadas na fiscalização eleitoral divide opiniões.

3. Voto impresso: A polêmica medida, já rejeitada anteriormente, voltou a ser defendida por alguns senadores.

Impactos do adiamento

Com o novo atraso, a reforma eleitoral não será implementada nas eleições municipais deste ano. Especialistas alertam que o prolongamento do debate pode afetar o calendário eleitoral de 2026.

O relator do projeto, senador Jorge Kajuru (PSB-GO), afirmou que trabalha para construir consenso, mas reconhece as dificuldades: "Estamos lidando com temas complexos que exigem maturidade institucional".

A próxima tentativa de votação está marcada para quinta-feira (11), mas analistas políticos duvidam que os impasses sejam resolvidos tão rapidamente.