
O nome de Ricardo Galvão voltou aos holofotes da política nacional, mas desta vez com uma revelação que surpreende: sua ida para a Câmara dos Deputados ainda não está definida. O físico, conhecido nacionalmente por sua passagem à frente do Inpe durante o governo Bolsonaro, é o primeiro suplente da chapa de Guilherme Boulos pelo PSOL.
O que está em jogo
Com a eleição de Boulos para a Câmara dos Deputados nas eleições de 2025, abriu-se a possibilidade de Galvão assumir uma vaga no Congresso Nacional. No entanto, em entrevista exclusiva, o cientista deixou claro que a situação ainda está em aberto.
"Não está definido", afirmou Galvão, acrescentando que "existem várias variáveis a serem consideradas" antes de qualquer decisão final.
Os bastidores da decisão
O processo de substituição depende de fatores políticos e estratégicos que vão além da simples sucessão automática. Entre as questões que pesam na balança estão:
- O calendário político e legislativo
- Os projetos em andamento na Câmara
- As necessidades específicas do PSOL na bancada
- O timing mais adequado para uma eventual posse
O perfil do possível deputado
Ricardo Galvão não é um nome qualquer na cena pública. Sua trajetória como diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e o embate com o então presidente Jair Bolsonaro sobre os dados do desmatamento na Amazônia lhe renderam projeção nacional e internacional.
Se confirmada sua ida para a Câmara, Galvão traria para o debate parlamentar não apenas sua expertise científica, mas também uma visão crítica sobre temas ambientais e de desenvolvimento tecnológico.
Enquanto aguardamos os desdobramentos dessa história política, uma coisa é certa: a possibilidade de Ricardo Galvão no Congresso promete aquecer ainda mais o debate sobre ciência, meio ambiente e desenvolvimento sustentável no cenário político brasileiro.