Em um depoimento que revela os bastidores de uma decisão estratégica, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, confirmou que houve contato com forças de segurança do Rio de Janeiro sobre uma possível megaoperação, mas a avaliação interna da PF concluiu que a ação não era razoável do ponto de vista operacional.
Os Bastidores da Decisão
Durante audiência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Rodrigues detalhou que a PF foi procurada sobre a possibilidade de uma operação de grande porte no Rio. Entretanto, após análise técnica criteriosa, a corporação entendeu que não havia condições adequadas para realizar a ação naquele momento.
Avaliação Técnica Prevaleceu
O diretor da PF enfatizou que a decisão foi baseada em critérios técnicos e operacionais, seguindo os protocolos de segurança estabelecidos pela corporação. A avaliação considerou diversos fatores, incluindo:
- Condições operacionais do momento
- Disponibilidade de recursos
- Análise de risco para os agentes
- Contexto de segurança da região
Transparência no Depoimento
Rodrigues manteve transparência ao reconhecer o contato inicial, mas foi enfático ao explicar que a PF age com critério técnico e responsabilidade em todas as suas operações. A decisão de não prosseguir com a megaoperação reflete o compromisso da instituição com a segurança tanto dos agentes quanto da população.
O episódio demonstra como a Polícia Federal prioriza análises criteriosas antes de engajar em operações de grande porte, mesmo quando há interesse de outras forças de segurança em ações conjuntas.